Mulheres estão se qualificando mais que os homens
22-01-2015

Segundo a União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica) a cadeia da agroindústria canavieira gera aproximadamente 4 milhões de empregos diretos e indiretos. O Relatório de Sustentabilidade da Unica aponta que uma usina padrão tem, em média, 403 cargos, que vai desde trabalhos manuais até funções altamente qualificadas. Porém, as mulheres ocupam uma pequena extensão nesse universo canavieiro, dados apresentados no Relatório mostram que a presença feminina na área agrícola é de 8% e no setor industrial somado ao administrativo a participação é de 11%. 

Mas os canaviais estão cada vez mais mecanizados, a indústria automatizada e as práticas de produção mais sustentáveis. Essa evolução está abrindo às portas das usinas para as mulheres. Elas trocaram o podão pelo joystick das colhedoras de cana, pilotam rodotrens, dão o start na indústria, cuidam das finanças da empresa, analisam o mercado, desenvolvem pesquisas e coordenam a gestão da usina.
A necessidade do setor por mão de obra especializada é um motivo a mais para a contratação de mulheres, pois elas estão se qualificando mais que os homens. Segundo estudo realizado pela International Business Center da Grant Thornton Brasil, mais de 55% das brasileiras possuem qualificação.
Esse é o caso de Edileuza Porto, mecânica hidráulica, que integra a equipe de profissionais do departamento de manutenção de máquinas agrícolas da Pedra Agroindustrial, em Serrana, SP. Di Porto, como é conhecida, diz adorar sua profissão e quer continuar se especializando.
Edileuza é convidada para participar do IV Encontro Cana Substantivo Feminino, e encontrar suas colegas de trabalho para trocar ideias e uma gostosa confraternização. O evento que acontece no dia 12 de março, no Centro Cana do IAC, em Ribeirão Preto. Inscrições antecipadas gratuitas pelo site – www.canasubstantivofeminino.com.br