Novo fungicida para cana-de-açúcar permite controle das principais doenças e grandes ganhos em produtividade

27-10-2021

Lançado recentemente pela IHARA, “Fusão” é altamente sistêmico e fera no combate às principais doenças que atacam o sistema de produção de cana-de-açúcar

Leonardo Ruiz

Com uma área de produção estimada em 8,2 milhões de hectares, a cultura da cana-de-açúcar no Brasil sofre com o ataque de diversas doenças, causadas por fungos, bactérias, vírus e fitoplasmas. Entre as mais importantes, destacam-se o carvão; escaldadura das folhas; raquitismo das soqueiras; mosaico; estria vermelha; mancha parda; ferrugem marrom; podridão vermelha; podridão abacaxi e a ferrugem alaranjada.

Na maioria das culturas brasileiras, o método de controle mais utilizado no combate às doenças é o químico, devido a sua elevada eficiência e praticidade. Já no caso da cana-de-açúcar, o cenário é um pouco diferente, uma vez que o manejo é conduzido, basicamente, empregando-se variedades resistentes. No entanto, especialistas alertam que esse procedimento não é o mais adequado, pois pode implicar na redução da produtividade das áreas, uma vez que os materiais mais produtivos tendem a não contar com características de resistência.

Por conta disso, os fungicidas despontam como a melhor alternativa no controle às doenças da cana. Além de alta eficiência no controle fúngico, esses produtos ainda elevam a produtividade das áreas e permitem a manutenção de materiais suscetíveis, mas de ótimas características agronômicas. Na última semana, o Grupo IDEA realizou o 15º Grande Encontro sobre Variedades de Cana. O evento, além de debater o poder dos novos materiais, discutiu também o impacto das doenças na produtividade dos canaviais brasileiros.

Um dos destaques da programação foi a palestra da IHARA, que apresentou ao público seu mais novo fungicida para a cana-de-açúcar. Nas palavras do consultor de desenvolvimento de mercado da empresa, Thiago Duarte, o Fusão é a “fera que faltava para os canaviais”. Segundo ele, o produto permite alta velocidade de absorção, excelente performance no controle das principais doenças que atacam o sistema de produção de cana-de-açúcar e incrementos médios de produtividade na ordem de 8 Toneladas de Cana por Hectare (TCH) em comparação com a testemunha.

“O principal diferencial dessa tecnologia é sua alta sistemicidade, característica que se torna ainda mais relevante em anos secos, como 2021.”. De acordo com o profissional, mesmo com pouco umidade, o Fusão conseguirá se translocar dentro da planta, atuando de forma preventiva e curativa, entregando maior produtividade e sanidade à cana-de-açúcar, além de maior desenvolvimento do canavial.

O consultor de desenvolvimento de mercado da IHARA detalhou, ainda, a ação fisiológica do “Fusão” na cana-de-açúcar. “Ele estimula a produção de CITOCININA, produzindo folhas mais verde e mais fotossíntese; bloqueia a respiração celular em algumas células, promovendo menor gasto energético; melhora a ação da REDUTASE NITRATO, possibilitando maior aproveitamento de nitrogênio; e auxilia no metabolismo de ETILENO, melhorando a reação da planta às intempéries.” A recomendação da IHARA é que o Fusão seja aplicado no início do período chuvoso a uma dose de 725 ml/ha + 0,25% de IHAROL Gold.

Fonte:  CanaOnline