O bê-à-bá da alfabetização
22-07-2015

A intensificação do uso de máquinas no campo foi um dos principais fatores que ajudou a impulsionar a produção agrícola brasileira nos últimos anos, permitindo o cultivo em larga escala, viabilizando a produção de mais de uma safra por ano, em algumas regiões, e suprindo a redução de trabalhadores rurais no país.

Mas, diferente da enxada, a máquina para ser manipulada exige não só conhecimento prático, mas alfabetização.O que levou o Senar do Rio Grande do Sul, a criar, em 1998, o Programa ALFA – Alfabetizando para Profissionalizar.
Seres Helena Martins, gestora do ALFA, explica que o Programa é ministrado por educadores residentes na comunidade onde é constituída a turma, esse educador deverá ter no mínimo magistério e preferencialmente que tenha experiência docente em alfabetização. É dada a oportunidade a Educadores que já se encontram aposentados da profissão. O Senar-RS trabalha por regiões no estado, cada região tem uma Coordenação Pedagógica Regional que dá apoio pedagógico para mais ou menos de 10 a 15 professores.


Segundo Seres, o Programa ALFA tem este ano a duração de 219 horas por turma, distribuídasno máximo três horas/dia durante três dias semanais, totalizando 73 dias letivos, tendo início em abril devendo terminar na primeira quinzena de outubro. “A faixa etária dos alunos varia de região para região, este ano estamos com alunos entre 20 a 90 anos. Também iniciamos um projeto piloto no município de São Francisco de Assis, no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS),de alfabetização para uma turma da APAE. ”
“Ou slogan do Programa ALFA é “Alfabetizando para Profissionalizar”, o profissionalizar vem do objetivo de ensinar a escrever seu nome para poder realizar os cursos oferecidos pelo Senar-RS”, explica Seres. De acordo com Seres, o público masculino faz especificamente o programa com o objetivo de tirar a carteira de motorista para estar apto para realizar o curso de Tratores Agrícolas, Colheitadeiras, cursos mais voltados para a lavoura, para a área da aprendizagem.Já o feminino (maioria dos alunos) volta-se para o Artesanato, Panificação, Docinhos, Vestuário Feminino e Masculino.Até o ano de 2014 o Programa ALFA já completou 1.261 turmas e formou 20.990 alunos.

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