O canavial registrado por cima
25-08-2015

Mapeamento das linhas de plantio e levantamento de falhas estão entre os benefícios da utilização do VANT (veículo aéreo não tripulado)

Leonardo Ruiz e Luciana Paiva

O dia 12 de novembro de 1906 ficou marcado na história da aviação mundial. Naquela tarde, Alberto Santos Dumont pousava, ileso, no chão do Campo de Bagatelle, em Paris, após voar uma distância de 220 metros, a seis metros de altura com seu 14 Bis, que viria a se tornar o primeiro aeroplano a levantar voo por meios próprios, sem a impulsão de catapultas ou a ajuda do vento.

Enquanto a multidão aplaudia e gritava o nome do brasileiro, Dumont ficava mais e mais otimista em relação ao futuro dos aeroplanos. Porém, nem mesmo ele poderia imaginar que, mais de um século depois, os aviões estariam tão presentes na vida da população mundial, não somente para viagens, mas também para a realização de outras dezenas de atividades.

Na agricultura, por exemplo, a aviação possui diversas funcionalidades, como aplicação de defensivos agrícolas sólidos ou líquidos, semeadura, inspeções, realização de previsões de safra, aplicação de maturadores e para controle de vetores (como malária e dengue) e de incêndios florestais. Dados da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) mostram como a tecnologia tem crescido no Brasil ao longo dos últimos anos. Segundo a Agência, o País é dono da segunda maior frota de aeronaves agrícolas do mundo, número que supera as duas mil unidades.

Porém, de alguns anos para cá, são outros os aviões que tem chamado a atenção dos produtores canavieiros. Aviões menores em tamanho, mas grandes em possibilidades.
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