O etanol faz bonito em carro de corrida, mas a tecnologia flex deixa a desejar
06-05-2015

O etanol abastece carro de corridas de alta velocidade, como a fórmula Indy, que exigem torque e octanagem altos, mas nos motores flex perde muito em eficiência para a gasolina. Desde o lançamento, em 26 de março de 2003, do Gol Total flex 1.6, primeiro veículo nacional equipado com a tecnologia flex fuel, que roda com ambos os combustíveis (álcool e gasolina), a tecnologia foi abraçada tanto pelos consumidores quanto pelas montadoras. Estima-se que, em 2012, a participação de modelos flex no mercado atingiu o recorde de 87%. Se for desconsiderada a participação de veículos com motor diesel nesse segmento, o percentual dos veículos flex no mercado de veículos leves ultrapassa 90%.


Apesar do sucesso, a tecnologia flex sofre críticas de não apresentar o mesmo desempenho de um veículo movido apenas por etanol ou por gasolina. Os veículos não conseguem extrair do combustível todo o potencial energético que a elevada octanagem do produto possibilita, principalmente no que se refere ao etanol. Por isso, chegou a ser comparado ao pato – ave que anda mal e voa pior ainda.


“Já fizemos carros nas décadas de 1980, de 1990, quando tínhamos veículos movidos a etanol, com rendimento que era de 80%, 82%. Já o flex foi feito com plataforma mais voltada à gasolina e não tem rendimento bom para etanol”, diz Antonio Cesar Salibe, presidente executivo da Udop (União dos Produtores de Bioenergia).


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