O setor bioenergético precisa se adaptar a uma realidade climática mais variável
13-08-2025

Para isso, é preciso construir uma base de lavoura mais robusta com capacidade de exploração de água e nutrientes. E otimizar o crescimento dos canaviais quando há condições favoráveis ao estímulo vegetativo
O clima é - e sempre será - um fator a ser enfrentado por todos os profissionais do agronegócio mundial. No entanto, oscilações climáticas se tornaram mais frequentes nos últimos anos, acendendo um sinal de alerta. Ainda não há consenso entre os meteorologistas se estamos vivendo uma nova realidade em termos de clima ou apenas passando por um ciclo menos favorável que, em algum momento, retornará aos padrões aos quais estávamos acostumados.
O problema é que, enquanto essa resposta não chega, os produtores rurais seguem tomando decisões e assumindo riscos, muitas vezes, colocando toda sua produção em xeque por conta de um evento climático adverso e inesperado. Por conta disso, se tornou imprescindível a adoção de um sistema produtivo mais resiliente e que se adapte melhor a toda essa variabilidade climática.
Sócios e Consultores da Planiagro Consultoria e Assessoria, Rogério do Nascimento e Rodrigo Vinchi afirmam que, na iminente necessidade de se adaptar a uma realidade climática mais variável, os produtores e usinas devem direcionar seu trabalho para duas linhas de atuação. A primeira seria a construção de uma base de lavoura mais robusta em termos de capacidade de exploração de água e nutrientes. “Nesse aspecto, questões como preparo de solo, uso intensivo de corretivos, uso de matéria orgânica, investimentos em recomposição da microbiota do solo e controle de pisoteio estão entre os pontos a serem mais bem trabalhados.”
A segunda linha de atuação seria a otimização do crescimento dos canaviais naqueles momentos em que há condições favoráveis ao estímulo vegetativo. “Nesse contexto, temos nos aprofundado no estudo de questões relacionadas ao bioestímulo, seja com o uso de substâncias de origem orgânica, como substâncias húmicas, extratos de algas e aminoácidos, ou mesmo com o melhor uso de hormônios sintéticos.”
Desenvolvido pela Sumitomo Chemical, o programa “CANA+” atua exatamente nesta frente, unindo tecnologias de origem natural para saúde de solo e manejo hormonal, permitindo aos produtores explorarem o máximo potencial de seus canaviais.
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