O setor planta milhões de árvores
21-09-2018

Neste 21 de setembro, Dia da Árvore, o setor também tem o que comemorar

O plantio de árvores passou a fazer parte da gestão sucroenergética. A proteção e recuperação de grandes extensões de terra – em sua maioria Áreas de Preservação Permanente (APPs) –tornou-se uma preocupação comum no segmento, que preza cada vez mais pela conservação e ampliação das matas ciliares, que contribuem para a preservação dos solos e recursos naturais. Esses esforços são imprescindíveis para a conservação dos recursos hídricos, uma vez que a proteção do solo exercida pela cobertura vegetal ao longo das margens dos corpos d'água impede a erosão e o consequente processo de assoreamento.

Além disso, serve como uma espécie de barramento de resíduos, contribuindo para evitar a poluição das águas e manter a sua qualidade e quantidade. Favorece também a preservação de corredores ecológicos, que facilitam o fluxo de flora e da fauna entre áreas verdes situadas no perímetro urbano ou nas suas proximidades. As matas ciliares proporcionam a infiltração e a drenagem pluvial, contribuindo para a recarga dos aquíferos e diminuindo a ação das águas na dinâmica natural, evitando enxurradas, inundações e enchentes.

Um dos primeiros a se preocupar com preservação do meio ambiente e recuperação de matas ciliares foi o Grupo São Martinho, as iniciativas remontam a década de 1980, com ações para a proteção de áreas de mananciais e com a criação do seu primeiro viveiro de mudas nativas.

Em 2017, o Grupo alcançou a expressiva marca de 4,2 milhões de mudas de árvores nativas plantadas por meio do seu provejo “Viva a Natureza”. Número que equivale a mais de 350 mudas plantadas por colaborador. Inicialmente, o intuito era plantar um milhão de mudas em 10 anos. A meta foi mais do que superada.

O projeto teve início em 2000 na Usina São Martinho, mas já abrange todas as unidades do Grupo - Usina Iracema, em Iracemápolis, SP; Usina Boa Vista, em Quirinópolis, GO e Usina Santa Cruz, em Américo Brasiliense, SP - e foi idealizado para atender aos princípios básicos de recuperar, proteger, estabilizar nascentes, mananciais e minimizar os riscos de assoreamento nos cursos d’água nas áreas que abrangem as unidades agroindustriais. Para se ter uma ideia, somente na região de influência da Usina São Martinho, já foram recuperadas, protegidas e estabilizadas mais de 72 nascentes.


A partir do projeto, a São Martinho passou a produzir suas próprias mudas com construção de viveiros em suas unidades. Juntos, esses viveiros têm capacidade de produção de 460 mil mudas/ano, de 210 espécies diferentes. No início, a capacidade era de 150 mil exemplares, de 150 espécies e hoje as produções de mudas se estabilizaram para atendimento das demandas da companhia. O plantio anual de mudas também evoluiu com o passar dos anos, saltando de 70 mil mudas anuais para 230 mil unidades, e hoje o plantio se estabilizou em 120 mil mudas por ano conforme dados da última safra.

Além de utilizar as mudas para o “Viva Natureza”, a companhia promove o reflorestamento de áreas de parceiros e fornecedores de cana da empresa. A São Martinho também realiza a doação de mudas para instituições, órgãos ambientais, escolas, entidades municipais, universidades e comunidade, entre outros. Já foram doadas mais de 760 mil mudas.

GRUPO USINA BATATAIS JÁ PLANTOU MAIS DE 2,5 MILHÕES DE MUDAS EM ÁREAS DE REFLORESTAMENTO

O Grupo Usina Batatais se destaca por sua grande preocupação com o meio ambiente. Em suas duas unidades, localizadas em Batatais e Lins, no Estado de São Paulo, possui um forte programa de reflorestamento de APPs visando, sobretudo, a preservação dos recursos hídricos. Até 2016, já foram plantadas mais de 2,5 milhões de mudas de árvores em margens e nascentes de rios localizadas em áreas em que o Grupo possui atuação.

A usina sabe da importância de preservar os recursos naturais para manter as atividades. Dessa forma, com intuito de proteger as áreas das matas ciliares das propriedades canavieiras, devido à relevância de sua contribuição para a preservação ambiental e proteção à biodiversidade, investe cada vez mais no programa de reflorestamento.

A maioria das mudas utilizadas no plantio são produzidas em viveiros próprios, que possuem capacidade de produção de até 150 mil mudas por ano de, aproximadamente, 100 espécies florestais. O grande diferencial é o fato de que as unidades do Grupo são responsáveis por todo o processo de levantamento, limpeza, preparo e plantio das áreas reflorestadas, com manutenção por até dois anos a fim de garantir o desenvolvimento da mesma até que ela se torne apta a crescer de forma independente.

USINA JALLES MACHADO JÁ PROMOVEU O REFLORESTAMENTO DE MAIS DE TRÊS MIL HECTARES EM GOIÁS

Há cerca de 30 anos, a Usina Jalles Machado, de Goianésia, GO, deu início ao seu projeto de preservação ambiental. Até o momento, já foram plantadas mais de cinco milhões de mudas de árvores em mais de três mil hectares. A opção é sempre por mudas nativas frutíferas para não ter um deserto verde, ou seja, um amontoado de árvores sem vida. Com isso, atrai a fauna para dentro dessas áreas.

O trabalho de reflorestamento na usina começa com um levantamento das árvores nativas daquela região. Em seguida, são coletadas sementes para produção das mudas. O intuito é reproduzir o mais fielmente possível a fauna existente no passado. Para o plantio, conta com uma equipe exclusiva para a operação, que irá preparar o solo, plantar e fazer a manutenção por três anos. No quarto, entregamos a floresta para a natureza.

Além de já contar com diversas áreas reflorestadas, a Jalles possui ainda uma reserva de mata em torno de 16500 hectares. E tem a preocupação contínua de manter essa reserva intacta, pois a fauna e flora do local são abundantes.

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