O setor vai melhorar e quem tiver maior produção vai se dar bem!
11-06-2015

“Não paramos de investir, nosso objetivo é ter mais cana para atender a demanda que virá em decorrência do maior consumo de etanol, energia, e até do consumo mundial de açúcar que não deixa de crescer”, diz Paulo Roberto Artioli, sócio-proprietário da Tecnocana, de Macatuba, SP.

Os investimentos nos canaviais da Tecnocana, uma área com 12,5 mil hectares, vão do manejo ao recolhimento de palha para fornecimento ao Grupo Zilor produzir energia. “A crise do setor e do país, o cenário dos últimos anos e a remuneração da cana, que no ano passado, fechou negativa em R$ 5,00 por tonelada, realmente são desestimulantes. Investir passa a ser um ato de ousadia, mas que pode ser equilibrado se aumentarmos o foco na gestão, a dedicação para buscar soluções, apurar tecnologias e práticas. Não adianta apenas cortar custos, é preciso saber direcioná-los. Se deixarmos de cuidar da lavoura, o prejuízo será maior, pois a produtividade vai despencar.”

Quem também não foi nocauteado pela crise é a Agrícola Agrodoce, localizada em Pederneiras, SP. Júlio Márcio Pereira de Oliveira, sócio-proprietário, salienta que o cenário de dificuldade tem até seu lado bom, pois tira da acomodação, faz o gestor buscar soluções, rever processos e objetivar a obtenção de uma lavoura sustentável. A Agrodoce possui uma área de 10 mil hectares com cana e produção em torno de 640 mil toneladas, investe na excelência no manejo do canavial e a partir desta safra também fornecerá palha para o Grupo Zilor.

A gestão de Paulo Roberto e Júlio Márcio não pode ser desprezada, eles sabem o que fazem, são engenheiros agrônomos, atuam há mais de 30 anos na agroindústria canavieira, são apaixonados pelo negócio e valorizam as novas tecnologias. Seus canaviais são altamente tecnificados, já adotaram o sistema de mudas pré-brotadas (MPB), valorizam produtos que aumentam a produtividade e práticas como plantio profundo que possibilita às raízes atingir profundidades maiores, aumentando a tolerância do estresse hídrico, a absorção de nutrientes, o diâmetro do colmo, levando à maior produtividade.

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