O setor vive a maior crise de sua história
04-07-2014

“A indústria do etanol vive a maior crise de sua história e a responsável é a política econômica do governo Dilma Rousseff. Ao longo das cinco safras recentes, 44 usinas fecharam (de um total de 384), sendo 25 no Estado de São Paulo. Das usinas atuantes, há 33 em recuperação judicial e 12 não vão moer cana este ano. O endividamento é altíssimo. Em 20% das usinas, 30% da receita estão comprometidos com serviço da dívida (juros e amortizações). Perdemos associados, que pararam de pagar a associação porque estão em dificuldades. Oitenta mil pessoas foram demitidas. As políticas de controle de preço da gasolina e de redução da Cide [Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico] foram mortais para o setor. Lula falava que os usineiros eram heróis, que o Brasil ia ser a Opep do etanol. Era uma sinalização do papel central que o etanol tinha na economia do país. Já a presidente Dilma ‘parece que ficou com uma mágoa’ do setor, que fatura US$ 48 bilhões por ano.”

Foto Elizabeth Farina, presidente da UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar).
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