Para recuperar a liderança em biocombustíveis, o Brasil precisa investir
14-04-2015

Existe hoje uma corrida para se estabelecer o padrão de produção de etanol a partir da celulose, em que o Brasil está para trás

No livro "Futuros do Bioetanol: O Brasil na Liderança", lançado pela Unicamp, o pesquisador Sérgio Salles-Filho lembra que, por anos, o país foi o maior produtor e consumidor de etanol no mundo. Mas era uma liderança frágil. Só se mantinha “porque era o único país que produzia etanol por meio de cana de açúcar. Os demais países não faziam isso”. Sérgio destaca que o país perdeu esta hegemonia para os Estados Unidos em 2003 e depois para a União Europeia, em 2011.
Em entrevista ao veículo de comunicação alemão Deutsche Welle, Sérgio diz que recuperar a dianteira é uma missão difícil. O Brasil terá que investir mais na tecnologia de segunda geração dos biocombustíveis (produção de etanol por meio de celulose) e implementar políticas mais concretas para o setor. "O Brasil investe nessa tecnologia, porém [muito] menos que EUA, União Europeia e China", diz o engenheiro agrônomo.
De acordo com ele, existe hoje uma corrida para se estabelecer o padrão de produção de etanol a partir da celulose, em que o Brasil está para trás. “O país terá que ampliar os investimentos caso queira retomar a liderança.”


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