Peça original assegura bom desempenho do implemento no campo
16-01-2019

Feito na medida certa, produto genuíno possui todos os requisitos e características para se adaptar perfeitamente ao equipamento

Máquinas e implementos modernos, dotados de recursos tecnológicos cada vez mais avançados, podem se tornar aliados estratégicos para a redução de custos e a elevação da eficiência das operações agrícolas. Mas, para isto, devem estar adequadamente preparados para a superação de desafios no campo.

Os equipamentos precisam estar prontos para o trabalho – realizado, em diversas situações, em condições severas –, o que requer manutenção (corretiva, preventiva ou preditiva) criteriosa. E isto implica na adoção de determinados cuidados, como a necessidade de utilização exclusiva de peças originais – destaca Marco Aurélio Soares, comprador de peças e implementos da Copercana.

“As originais, também conhecidas como peças genuínas, são aquelas auditadas pela empresa fabricante, que passam por um processo muito mais rigoroso de qualidade”, esclarece.

Uma peça original é desenvolvida e produzida pelo mesmo fabricante do implemento e, por isso – ressalta –, possui todos os requisitos e características para se adaptar perfeitamente ao equipamento, além de ter a sua durabilidade assegurada.

Segundo Marco Soares, essas peças são as mesmas utilizadas na montagem da máquina ou implemento. As peças genuínas atendem as necessidades específicas dos equipamentos em relação a dimensões e material.

Todos os processos de fabricação e o armazenamento dos itens de reposição são submetidos a um rigoroso controle de qualidade, assegurando que o equipamento não perca desempenho, produtividade, segurança e durabilidade.
Quando o produtor compra uma peça original, está automaticamente adquirindo um produto que possui suporte de um fabricante, que oferece atendimento por profissionais que estão preparados para dirimir dúvidas e resolver eventuais problemas – afirma Marco Soares.

O custo de uma peça original não é excessivamente alto quando comparado a uma paralela – observa. “Os fabricantes estão sempre trabalhando para entregar o melhor produto a um preço acessível e competitivo aos seus consumidores”, comenta.

O barato acaba saindo caro

O cálculo do custo de uma peça original não deve ficar restrito ao preço pago pelo produto. Outros fatores também precisam ser considerados. A aquisição e o uso de itens não originais podem provocar maior tempo de parada do equipamento para substituição da peça, menor durabilidade do produto e até perda de garantia.

Se o produtor levar em conta apenas o valor de compra de uma peça paralela, até pode se enganar, acreditando que está fazendo uma grande economia – diz Marco Aurélio Soares. “Quando se compra um item mais barato, mas que não dura por muito tempo, será necessário trocá-lo em um tempo menor e isso gera mais gastos a médio e longo prazo”, pondera.

A necessidade de fazer adaptações no implemento para a instalação da peça não original – o que demanda um tempo maior – também encarece consideravelmente o produto paralelo, que foi adquirido teoricamente por um preço menor.

A instalação de uma peça paralela demora, em média, três vezes mais do que a original, constata o engenheiro agrônomo Auro Pereira Pardinho, gerente de marketing da DMB Máquinas e Implementos Agrícolas, que fabrica e fornece, para produtores e usinas, uma ampla linha de produtos para a cultura da cana-de-açúcar.
“A peça paralela não encaixa, em muitos casos, no equipamento. O usuário costuma desbastá-la, com maçarico ou serra elétrica. Faz soldagens e adaptações na máquina ou implemento”, detalha Auro Pardinho.

Esse retrabalho durante a instalação também deve ser considerado no custo da peça paralela – ressalta –, pois exige maior gasto com mão de obra e aumento do tempo de parada da máquina. A peça original facilita a substituição, possibilitando rapidez na sua instalação – afirma. “É só tirar uma e colocar outra”, resume. Além disso, não danifica a máquina ou implemento, proporcionando maior segurança.

A utilização de peças paralelas e a realização de modificações no equipamento ou de qualquer característica do projeto original acarretam a perda do prazo de garantia do equipamento. Neste caso, o prejuízo pode ser muito superior à diferença de preços entre os itens ¬– destaca Marco Soares, da Copercana.

Outro fator que deve ser levado em conta é a durabilidade. Peça paralela não possui a mesma a vida útil do que uma genuína e, por isso, “o barato acaba saindo caro” – enfatiza. A razão para o menor preço dessas peças está exatamente no baixo investimento em controle de qualidade e desenvolvimento de materiais e tecnologias modernas – observa Marco Soares.

Mesmo com todos os benefícios proporcionados pela aquisição de itens originais – que geram um custo vantajoso para esses produtos –, existe uma maneira de conseguir um barateamento do preço de peças originais: a realização de um contrato de fornecimento com o fabricante de máquinas e implementos.
A DMB, por exemplo, disponibiliza essa modalidade de negócio, que “congela” os preços de todos os itens de reposição durante um ano – explica Auro Pardinho. Além de economizar com gastos devido a eventuais reajustes nesse período, o usuário não perde tempo com a cotação de preço e não corre risco de ficar sem o produto quando houver necessidade de reposição.

Aquisição em ponto de venda confiável

A gestão das peças de reposição requer ainda a adoção de outro cuidado: a escolha de um ponto de venda confiável. A DMB possui estoque de itens de reposição para todas as máquinas e implementos, que podem ser adquiridos na própria empresa ou nos 1.700 pontos de vendas de peças originais entre concessionárias de tratores, cooperativas e revendas.
A demanda por esses itens ocorre durante todo o ano, incluindo o período de manutenção na entressafra ou mesmo durante as etapas de preparo de solo, plantio, cultivo e colheita. 
Máquinas e implementos têm várias peças que apresentam desgastes normais devido às operações contínuas no campo. “A haste do sulcador pode entortar ao chocar-se com uma pedra”, exemplifica Auro Pardinho.

O “dedo” do aleirador ou desaleirador de palha, a mola do desarme da plantadora de cana, componentes de cultivadores e adubadores, entre outros itens, exigem substituições durante o período de safra.
Em tempos de busca incessante por redução de custos e elevação de eficiência operacional, a aquisição de produtos originais – em locais credenciados – torna-se a decisão mais assertiva, porque vai gerar. no final das contas, economia significativa.

A Copercana é um dos principais credenciados da DMB. Contando com 20 Lojas de Ferragens no estado de São Paulo e 2 em Minas Gerais, a cooperativa não abre mão de disponibilizar peças originais aos seus clientes e, assim, asseguraro bom desempenho do implemento no campo.

Fonte: CanaOnline