Perde o País se o setor sucroenergético não voltar a crescer
15-12-2014

Para Elizabeth Farina, presidente da Unica, apesar do atual quadro de penúria de uma parte significativa de usinas, o setor sucroenergético é um modelo vencedor de negócio. E assim deve ser encarado. De acordo com dados da Unica, entre 2004 e 2010, enquanto parte das usinas fechava por desacertos provocados pelo mercado, ou por má gestão, outras 100 usinas entravam em operação. Nesse período, as empresas investiram US$ 30 bilhões para ampliar a produção, dos quais US$ 5 bilhões foram gastos na mecanização da colheita da cana e US$ 1,5 bilhão desembolsado em infraestrutura. Até 2017, os investimentos previstos em dutos e hidrovias para melhorar a logística da cana somam US$ 3,5 bilhões.

"É preciso não se esquecer de que o setor sucroenergético gera riqueza", diz Elizabeth. "Perde o País se ele não voltar a crescer." Na safra 2013/2014, o Produto Interno Bruto (PIB) dessa cadeia produtiva foi de US$ 43 bilhões, o equivalente a cerca de 2% do PIB nacional de 2013.
Para 2015, o que o setor mais espera é esse reconhecimento por parte do governo e, com isso, a adoção de políticas para a retomada do segmento. Se isso não acontecer, a tendência é que continue moendo usinas, e não cana, como disse a secretária da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, MônikaBergamaschi.
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