Pesquisador da USP desenvolve técnica para identificar poluentes no etanol
04-11-2019
O programa Ambiente É o Meio conversa com professor Carlos Alberto Labate, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP em Piracicaba, sobre os contaminantes presentes na produção de etanol e as novas técnicas para identificá-los.
Segundo o professor, o processo de produção de etanol pode ser contaminado de várias formas, desde o mosto da fabricação de açúcar até a fermentação infectada por leveduras selvagens. Labate afirma que os danos causados podem chegar à casa dos milhões, como, por exemplo, nos Estados Unidos, onde o prejuízo é estimado em cerca de US$ 3 milhões por ano.
Labate conta que pesquisadores da Esalq desenvolveram um método de análise do combustível capaz de otimizar o tempo de procura por poluentes na levedura da composição. “A velocidade, que antes podia chegar a 20 dias, agora varia entre dois e dez minutos.”
O professor explica que a técnica mais rápida foi pensada para indústrias, pois a velocidade da análise permite que os produtores acompanhem a produção “on-line”. Ele conta ainda que o método também permite um mapeamento dos talhões de cana-de-açúcar trazidos para as usinas: “Podemos fazer até mesmo a previsão de contaminação”.
Ouça no link a íntegra do Programa Ambiente É o Meio.
Fonte: Jornal da USP

