Petrobras aumenta investimento na empresa de açúcar Guarani
29-10-2015

O jornal Les Echos publicou matéria dia 27 de outubro, escrita por Thierry Ogier, sobre a sociedade da Petrobras com grupo francês de açúcar. É uma semana decisiva para a Tereos (ex-Beghin-Say) na América Latina. A Petrobras Biocombustível, sócia do grupo de açúcar francês em sua subsidiária brasileira Guarani, vai pagar uma contribuição final de 260 milhões de reais (aproximadamente € 60 milhões) antes do fim do mês.

Objetivo: aumentar sua participação para 45,7% do capital social, de acordo com o acordo feito em 2010 quando entrou no capital da filial (em 26%). Enquanto isso, a Petrobras já investiu 1,6 bilhão de reais para desenvolver as suas atividades na produção de etanol. Hoje, a Guarani possui sete usinas de açúcar e destilarias de etanol com uma força de trabalho de 3.200 funcionários para um volume de negócios de 750 milhões de euros. Uma empresa de amido também foi inaugurada em 2013.

O jornal francês, fala que existe um Problema: a Petrobras, empresa nacional de petróleo e energia so Brasil, ex-aliado com prestígio, foi consideravelmente enfraquecida por um grande escândalo de corrupção em recententemente. Seus diretores devem agora reduzir os seus investimentos e reduzir sua dívida colossal.

A Petrobras estaria se retirando do setor de etanol, de acordo com a Reuters. Com a aproximação do prazo, no entanto, parece que Tereos sempre contará com o apoio incondicional da Petrobras. "Tudo deve acontecer em conformidade com os acordos passados" garante Jacyr Costa, presidente da subsidiária brasileira do grupo francês. "Todas as informações que temos estão indo nesta direção", diz ele.

Segundo a reportagem, depois de anos tentando, devido ao colapso dos preços do açúcar e do controle dos preços do gás no Brasil, a Guarani vê melhorias. Em tempo, espera melhorar a contribuição da subsidiária para o resultado da Tereos Internacional, que registou um déficit de cerca de 60 milhões de euros no ano passado. Jacyr Costa conta que houve aumento de 40% na demanda por etanol em comparação com o ano passado, após a liberação parcial dos preços do gás e aumento de alguns impostos.