Petrobras conclui venda de participação na Guarani
06-02-2017

A Petrobras informou que finalizou nesta sexta-feira (3/) a venda de 100% da participação da subsidiária Petrobras Biocombustível S.A. (PBIO) na Guarani, uma das empresas líderes do mercado brasileiro de açúcar e etanol.
Segundo comunicado da estatal, a operação foi concluída com o pagamento de US$ 202,75 milhões pela Tereos Participations SAS, realizado nesta data, após o cumprimento de todas as condições previstas no contrato, assinado em 28 de dezembro de 2016.
Desinvestimentos
O projeto está entre as cinco transações que podem ter seus contratos assinados de acordo com a decisão cautelar do Tribunal de Contas da União (TCU), conforme divulgado ao mercado e à imprensa.
A operação faz parte do programa de parcerias e desinvestimentos da companhia, que prevê um total de US$ 13,6 bilhões no biênio 2015-2016. A venda está alinhada ao Plano Estratégico/PNG 2017-21, que prevê a saída total de atividades de produção de biocombustíveis.
A PBIO detinha 45,97% do capital da Guarani. A empresa detém oito unidades industriais, sendo sete no Brasil, no estado de São Paulo (usinas Andrade, Cruz Alta, São José, Severínia, Mandu, Tanabi e Vertente, esta última com controle compartilhado com o Grupo Humus, que detém 50%), e uma na África, em Moçambique (usina Sena).
A Tereos é a terceira maior produtora de açúcar no mundo e passa a deter o capital total da Guarani. O grupo é especializado na transformação de matérias-primas em açúcar, etanol, álcool e amido, possuindo 42 unidades industriais na Europa, América do Sul, Oceano Índico, África e Ásia, com 24 mil colaboradores.
O que a Petrobras já vendeu
Confira abaixo a lista de ativos da Petrobras que já foram vendidos desde 2015:
Transações concluídas:
-Participação da subsidiária Petrobras Biocombustível S.A. (PBIO) na Guarani
- Ativos na Argentina para a Companhia Geral de Combustíveis (CGC): US$ 101 milhões
- 49% da subsidiária Gaspetro, vendida para a Mitsui Gás e Energia do Brasil: US$ 540 milhões
- Ajuste de preço da petroquímica Innova, vendida à Videolar, e ativos na Colômbia: US$ 92 milhões