Por uma aplicação aérea de defensivos sustentável
11-05-2018

O Brasil conta nos dias de hoje com a segunda maior frota de aviões agrícolas do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos

De acordo com o Sindag – Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícolas -, o Brasil conta nos dias de hoje com a segunda maior frota de aviões agrícolas do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. São cerca de 2000 aeronaves que pulverizam anualmente em torno de 70 milhões de hectares de lavouras. Essa área, informa a entidade, absorve 25% dos tratamentos com defensivos agrícolas feitos no País.

Para engenheiros agrônomos e profissionais especializados na atividade de aplicação segura de agrotóxicos (ProductStewardship), a tecnologia Spray Plan,que detecta áreas de preservação ambiental, áreas residenciais e organismos vivos, como colmeias e populações do bicho-da-seda, posicionados no entorno de plantações alvos de pulverizações com agroquímicos, surge como uma solução de ponta para o campo contrapor iniciativas em curso no País que visam à proibição de pulverizações aéreas.

“Aplicações aéreas bem-feitas são fundamentais para o sucesso do agronegócio”, salienta Antonio Loures, diretor da Dominus Soli e desenvolvedor do sistema Spray Plan junto ao sócio Marco Antonio Lino. Loures assinala que as lavouras de soja e algodão, por exemplo, tradicionalmente recebem entre 60% e 80% das aplicações de defensivos agrícolas por via aérea, enquanto na cana-de-açúcar o índice se situa entre 70% e 90% do volume aplicado na safra.

“Ações que visam à proibição das aplicações aéreas são equivocadas e altamente prejudiciais à produtividade das principais culturas agrícolas do Brasil”, afirma o executivo.

Lino acrescenta que além dos benefícios ambientais e de segurança, ao aderir ao Spray Plan produtores potencializam a efetividade de cobertura dos defensivos agrícolas pulverizados por avião, que em geral salta de 75% para até 96% de uma área tratada.

“O sistema reduz custos do tratamento fitossanitário e eleva a expectativa do agricultor por produtividade”, complementa o executivo.
“Já aqueles produtores que não levam em conta padrões técnicos adequados nas aplicações aéreas podem sofrer perdas de até 50% no volume de agroquímicos utilizado, seja pela ocorrência de deriva, evaporação ou de condições climáticas desfavoráveis a pulverizações”, finaliza Lino.

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