Posicionamento Institucional: E-30 é prioridade nacional
22-08-2025

O Brasil, segundo maior produtor mundial de etanol, possui um patrimônio tecnológico e produtivo que o coloca na vanguarda da transição energética global. As usinas sucroenergéticas, especialmente no Nordeste, têm contribuído de forma decisiva para a redução das emissões do setor de transportes.
Por Kiara Duarte
Em 2024, o etanol respondeu por 45,6% do mercado de combustíveis leves, evitando a emissão de 48,6 milhões de toneladas de CO₂.
A introdução da gasolina E30 (com 30% de etanol) é uma solução viável, estratégica e imediata para acelerar a descarbonização, reforçar a segurança energética e gerar impactos positivos em emprego, renda e balança comercial. Estudos encomendados pelo Ministério de Minas e Energia ao Instituto Mauá confirmam que veículos calibrados para E27 e a frota flex fuel estão plenamente aptos a operar com E30, sem necessidade de mudanças estruturais.
Liderança das Usinas na Economia de Baixo Carbono
As usinas sucroenergéticas da Paraíba e do Brasil já dispõem de capacidade instalada e logística consolidada para ampliar a oferta de etanol, demonstrando responsabilidade e prontidão em apoiar políticas públicas voltadas à mobilidade de baixo carbono. O etanol, com potencial de reduzir em até 90% as emissões frente à gasolina, é reconhecido como uma das rotas mais eficazes e acessíveis para cumprir metas climáticas, gerar investimentos e fortalecer cadeias produtivas do agronegócio e da bioenergia.
Cenário Internacional e a Oportunidade Brasileira
Enquanto países como os Estados Unidos, sob a atual gestão, anunciam restrições ao avanço da energia solar e eólica, o Brasil reafirma sua vocação para soluções renováveis e sustentáveis. O etanol brasileiro é exemplo de inovação, competitividade e equilíbrio entre segurança energética, desenvolvimento econômico e preservação ambiental.
Esse contraste reforça a liderança global do Brasil e das suas usinas na promoção de alternativas concretas para a mobilidade sustentável, consolidando o país como referência no uso de biocombustíveis e na construção de uma economia de baixo carbono.
Chamado à Cooperação
Para avançar, é essencial a convergência entre indústria automotiva, setor sucroenergético e formuladores de políticas públicas. O Sindalcool defende que a implementação do E30 é prioridade nacional, integrando esforços para assegurar ganhos ambientais, econômicos e sociais.
Posicionamento institucional do Sindalcool sobre o etanol, como pilar da mobilidade sustentável, e E30
Fonte: Sindalcool