Pragas de solo secundárias também provocam danos ao canavial
10-06-2015

Os canaviais da Usina Santa Terezinha, com 10 unidades localizadas no Paraná e uma em Mato Grosso do Sul, também enfrentam uma série de “pragas de solo secundárias”, observadas nos levantamentos de trincheiras. Algumas dessas espécies são o Pão-de-Galinha, Diloboderus abderus, Dyscinetus sp., Cyclocephala sp., Euetheola humilis, Ligyrus gyas, Stenocrates laborator e Stenocrates minutus. De acordo com a equipe de desenvolvimento agrícola da Usina, as larvas desses insetos podem se alimentar de toletes, raízes e internódios basais, e somente as fêmeas adultas se alimentam e atacam as gemas de toletes e brotações.

“Até o momento, não foram quantificados os danos causados por esses insetos. Alguns relatos sugerem que a população de 40 larvas/trincheira de 0,50 x 0,50 x 0,30 m pode estar acima do nível de dano econômico, por apresentar plantas debilitadas e secas devido à redução do sistema radicular. Entretanto, nas unidades da Usina Santa Terezinha, utiliza-se o nível de controle de 10 larvas/trincheira”.

Nos canaviais da Usina, também é comum encontrar larvas de Naupactus, bem como ninfas e adultos de percevejo castanho Scaptocoris spp., principalmente em áreas de expansão, anteriormente ocupadas por pastagens. assessor agronômico, Fernando César Pattaro, e os assistentes de desenvolvimento agrícola da Usina Santa Terezinha, Flávio Rubialies e Leonídio Francisco Dourado, da Santa Terezinha, afirmam que a distribuição da Scaptocoris spp. se dá em reboleira e, em decorrência de seu ataque, as plantas ficam murchas e amareladas. “Não há controle específico para essas pragas, pois, normalmente, estas são controladas juntamente com as pragas primárias”.

Eles contam, também, que, até o momento, não estão sendo encontradas espécies de cupins, muito provavelmente pela utilização de inseticidas de alto poder residual utilizados no passado.

O Sphenophorus levis também não foi avistado. Porém, a Usina realiza um amplo trabalho de prevenção. Atualmente, toda muda introduzida nas unidades do Grupo, bem como a troca de mudas entre elas, são vistoriadas quanto a essa praga. “Além disso, realizamos um monitoramento especial voltado o SL, através de “iscas” confeccionadas com a própria cana, com adição de melaço (1 litro de melaço para 1 litro de água), distribuídas em áreas de viveiros”.
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