Pragas representam cerca de 20% das perdas nos canaviais
22-05-2015

A cana-de-açúcar, como qualquer outra cultura, sofre imensamente com o ataque de pragas. Os prejuízos, em quantidade e em qualidade, podem ser maiores ou menores, dependendo da espécie, do tamanho populacional da praga, da fase de desenvolvimento, estrutura vegetal atacada e da duração do ataque. Estimativas apontam que a cana contabiliza perdas de aproximadamente 20% ao ano, considerando somente o ataque de pragas.

Esses números são intensificados quando notamos que elas estão cada vez mais evoluídas, se tornando resistentes a determinados inseticidas. Isso aconteceu devido ao uso descontrolado de agroquímicos por nossas gerações passadas. Esse fato acabou refletindo negativamente nos dias de hoje, já que o controle dessas espécies está ainda mais difícil.

Dessa forma, aliar mais um método para erradicação de pragas acabou se tornando uma prática comum nas usinas de açúcar e etanol. Controle biológico (através da ação de inimigos naturais), químico (uso de inseticidas) e cultural (rotação de culturas, variedades resistentes) estão entre as formas de combate mais utilizadas. Porém, é importante ressaltar que, no caso da utilização dos agroquímicos, é ideal que o produto escolhido seja seletivo a insetos benéficos, como cotesia e tesourinhas, que não degrade o ambiente e que possua um custo-benefício razoável.

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