Preços fixados impedem alta do açúcar
08-08-2018

Os contratos futuros do açúcar fecharam mistos, ontem (7), em Nova York. Na tela outubro/18 o açúcar bruto recuou 10 pontos, ficando em 10.88 centavos de dólar por libra-peso. Já os contratos futuros para março/19 fecharam em 11.78 centavos de dólar por libra-peso, aumento de 1 ponto. Os demais contratos subiram entre 7 e 10 pontos.

Em Londres, os contratos futuros para outubro/18 fecharam em US$ 323,00 a tonelada, queda de 4,30 dólares. Na tela dezembro/18 os contratos foram firmados em US$ 323,50 a tonelada, recuo de 2 dólares. As outras cotações oscilaram entre positivo e negativo: março, maio e agosto/19 caíram entre 40 e 90 centavos de dólar enquanto os contratos para outubro, dezembro/19 e março/20 subiram entre 40 e 1,40 dólares.

O jornal Valor Econômico de hoje trouxe que, segundo analistas, o açúcar tem tentado se recuperar diante das previsões negativas de produção no Brasil. Contudo, os operadores comerciais têm fixado preços a cada valorização do mercado, impedindo a alta das cotações.


Mercado interno


A saca de 50 kg de açúcar cristal fechou ontem em R$ 50,54, queda de 1,96%, pelo indicador Cepea/Esalq, São Paulo. De acordo com Cepea, este patamar de 50 reais por saca não era observado desde a temporada 2008/09, em termos reais (valores deflacionados pelo IGP-DI base junho/18).

O Cepea destaca ainda que por mais que projeções indiquem tendência de queda na produção de açúcar em São Paulo para a atual temporada 2018/19, a pressão baixista sobre os preços, ao menos no curto prazo, continua sendo provocada pela flexibilidade de algumas usinas, que têm reduzido ainda mais os valores pedidos frente a uma demanda que não mostra sinais de aquecimento.


Etanol

O indicador diário do etanol hidratado Esalq/BM&FBovespa, posto Paulínia, fechou nessa terça-feira em R$ 1.446,50 o metro cúbico, queda de 0,55% perante o dia anterior.

Rafaela Giomo