Quatro usinas continuam moendo cana no Mato Grosso do Sul
29-01-2015


O MS enfrentou problemas climáticos nas últimas quatro safras, inclusive com chuvas acima da média no meio de 2014

No Mato Grosso do Sul, o meio da safra 2014/2015 foi marcado por precipitações acima da média, o que atrasou a moagem das usinas. Os canaviais do estado também sofreram com geadas em 2013 e estiagem no início de 2014. “Nossos índices foram afetados por conta dos problemas climáticos que enfrentamos nas quatro últimas safras”, relata Roberto Hollanda Filho, presidente da Associação de Produtores de Bioenergia do Estado (Biosul).
Apesar disso, o processamento de cana no estado na safra 2014/15 superou o volume total do ciclo 2013/14, quando foram esmagadas 41,5 milhões de toneladas de cana. Até o final de dezembro do ano passado, as usinas sul-mato-grossenses já haviam moído 41,6 milhões de toneladas.
Mas a safra 2014/15 no MS tende a fechar com uma produção ainda maior em relação ao período anterior, pois a moagem no estado não terminou. O mês de janeiro começou com cinco usinas processando cana no estado. Destas, quatro terminarão o primeiro mês de 2015 ainda em funcionamento. “Por conta das chuvas, houve um atraso da moagem, e o veranico que está ocorrendo permitiu que várias unidades continuassem as suas operações. Já sabemos que ultrapassamos as 41,5 milhões de toneladas processadas na safra passada. Também observamos uma discreta melhora na ATR. E a área ocupada aumentou em 15% no estado”, explica Hollanda.
Segundo ele, o setor sucroenergético do Mato Grosso do Sul tem um grande desafio no campo. “Tivemos que fazer investimentos para a recuperação de produtividade”, diz o presidente da Biosul-MS, que completa: “já começamos a recuperar a qualidade de nossa matéria-prima, que ainda está longe do ideal, mas com horizonte positivo”.

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