R$ 40 milhões
08-09-2014

Esse é o valor gasto por safra pela Raízen para conseguir conviver com o complexo de pragas que habitam nos canaviais do Grupo

Leonardo Ruiz
Você leu certo. Essa bela cifra é gasta, anualmente, pelo maior grupo sucroenergético do país para apenas conviver com as pragas. Isso porque o sentimento atual da empresa é o de estar perdendo essa briga. E tudo isso pode ficar ainda pior. Caso não sejam feitas boas estratégias de controle, esse número pode subir em até 12%. “Esse é um tema em que colocamos muita energia, mas, infelizmente, ainda não conseguimos chegar ao ponto ideal. Isso porque algumas estratégias adotadas não estão causando os efeitos esperados”, conta o gerente de planejamento agrícola da empresa, Rodrigo Vinch.

Olhando os números da Raízen, que conta com 24 unidades que produzem cerca de dois bilhões de etanol e quatro milhões de toneladas de açúcar por ano, fica claro que qualquer problema pode tomar proporções assustadoras. Uma infestação de pragas, por exemplo, pode dizimar a produtividade e jogar a lucratividade no ralo.
Dessa forma, se um problema é multiplicado por dez, o mesmo acontece com as formas de combate. Somente na safra 2013/14, foram monitorados 265 mil hectares de broca, 190 mil ha de pragas de solo e 330 mil de Cigarrinha-das-raízes. A partir desses números dá, portanto, para imaginar o quanto de mão de obra será gasta para realizar esses procedimentos. Por isso, que, na empresa, a base do modelo de gestão de manejo de pragas começa na capacitação da equipe. “Dentro de uma sala de aula, o colaborador passa a entender qual praga estará sendo monitorada e qual o papel dele nesse processo. Após isso, ele vai para o campo, aonde irá aprender a reconhecer e identificar corretamente a praga”, afirma Vinch.
Mas não adianta um levantamento bem feito se essa informação não chega às mãos corretas. Através de coletores, que tem capacidade de georreferenciar os pontos de amostragem, os dados são, rapidamente, enviados aos escritórios. Após coletados, a equipe agrícola conseguirá tomar decisões acertadas sobre a melhor forma de controle.

Veja matéria completa na edição 13 da revista digital CanaOnline, editoria Insectshow. Visualize no site ou baixe grátis o aplicativo para tablets e smartphone – www.canaonline.com.br

 

 


Esse é o valor gasto por safra pela Raízen para conseguir conviver com o complexo de pragas que habitam nos canaviais do Grupo

Leonardo Ruiz
Você leu certo. Essa bela cifra é gasta, anualmente, pelo maior grupo sucroenergético do país para apenas conviver com as pragas. Isso porque o sentimento atual da empresa é o de estar perdendo essa briga. E tudo isso pode ficar ainda pior. Caso não sejam feitas boas estratégias de controle, esse número pode subir em até 12%. “Esse é um tema em que colocamos muita energia, mas, infelizmente, ainda não conseguimos chegar ao ponto ideal. Isso porque algumas estratégias adotadas não estão causando os efeitos esperados”, conta o gerente de planejamento agrícola da empresa, Rodrigo Vinch.

Olhando os números da Raízen, que conta com 24 unidades que produzem cerca de dois bilhões de etanol e quatro milhões de toneladas de açúcar por ano, fica claro que qualquer problema pode tomar proporções assustadoras. Uma infestação de pragas, por exemplo, pode dizimar a produtividade e jogar a lucratividade no ralo.
Dessa forma, se um problema é multiplicado por dez, o mesmo acontece com as formas de combate. Somente na safra 2013/14, foram monitorados 265 mil hectares de broca, 190 mil ha de pragas de solo e 330 mil de Cigarrinha-das-raízes. A partir desses números dá, portanto, para imaginar o quanto de mão de obra será gasta para realizar esses procedimentos. Por isso, que, na empresa, a base do modelo de gestão de manejo de pragas começa na capacitação da equipe. “Dentro de uma sala de aula, o colaborador passa a entender qual praga estará sendo monitorada e qual o papel dele nesse processo. Após isso, ele vai para o campo, aonde irá aprender a reconhecer e identificar corretamente a praga”, afirma Vinch.
Mas não adianta um levantamento bem feito se essa informação não chega às mãos corretas. Através de coletores, que tem capacidade de georreferenciar os pontos de amostragem, os dados são, rapidamente, enviados aos escritórios. Após coletados, a equipe agrícola conseguirá tomar decisões acertadas sobre a melhor forma de controle.

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