Ridesa completa 25 anos e domina os canaviais
08-12-2015

Em 1991, as variedades RB ocupavam 9% da área cultivada com cana no país; hoje estão em 68%

A Ridesa (Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético) foi criada em 1991. Sua trajetória começou quando uma canetada do então presidente Fernando Collor de Melo extinguiu, em 1990, o Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA). Autarquia criada em 1933 pelo presidente Getúlio Vargas, a instituição tinha o objetivo de orientar, fomentar e realizar o controle da produção de cana, açúcar e etanol no território nacional. Premissa que redundou na criação, em 1971, do Planalsucar (Plano Nacional de Melhoramento da Cana-de-açúcar) – órgão ligado ao IAA voltado ao desenvolvimento de novas variedades e que tinha o objetivo de contribuir com o aumento da produtividade da atividade canavieira no país.

A extinção do IAA detonou mudanças profundas no setor sucroenergético, obrigando-o a buscar alternativas para caminhar por conta própria.
O fim do Instituto também provocou o término dos trabalhos do Planalsucar, que já tinha uma história de quase vinte anos de contribuição ao setor. Sob a sigla RB, o órgão já havia liberado 19 variedades e muitas outras pesquisas estavam em curso em 1990. No entanto, a interrupção do Planalsucar deixava órfão um projeto de melhoramento de cana-de-açúcar que foi fundamental para a consolidação do Proálcool, instituído em 1975.

Mas tudo o que havia sido construído a partir do Planalsucar não poderia se acabar. Com apoio de parte significativa do setor sucroenergético, foi articulada a criação da Ridesa composta inicialmente por uma rede firmada por convênio entre sete universidades federais (UFPR, UFSCar, UFV, UFRRJ, UFS, UFAL e UFRPE). Estas instituições eram localizadas nas áreas de atuação do extinto Planalsucar, do qual foi absorvido todo corpo técnico e infraestrutura das sedes das coordenadorias e estações experimentais do antigo órgão do IAA.

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