Safra da Coaf, antiga usina Cruangi, vai de vento em popa
21-12-2018
Para esta safra a previsão de moagem é de 650 mil toneladas, na safra passada foram 543 mil toneladas
Feliz da vida! Assim está Alexandre Andrade Lima, presidente da Cooperativado Agronegócio dos Fornecedores de Cana-de-Açúcar (Coaf), antiga usina Cruangi, localizada em Timbaúba, PE, sobre as perspectivas da safra 2018/19.
Não é para menos, a produção cresce ano a ano, a previsão para essa safra é esmagar 650 mil toneladas de cana nesta safra, ante 544 mil na safra 2017/2018, 344 mil na 2016/17 e 291 mil na 15/16. O que vai crescer também é o faturamento, que na safra passada foi de R$ 95 milhões, para esta safra deverá ser no mínimo 20% maior. Além de etanol, a unidade fabricará aguardente e está apta para produzir açúcar.
Lima explica que esse melhor desempenho se deve ao clima favorável (choveu mais) e também em investimentos. Para esta safra, a Coaf já investiu R$ 10 milhões em melhorias do parque fabril, fora os investimentos no campo. No entanto, um ponto fundamental para este crescimento, é o incentivo ao fornecedor de cana, que além de receber pela matéria-prima para produção do etanol, ainda ganha pelo combustível quando o faturamento da usina é superior aos investimentos e gastos realizados. "Se a safra e a moagem alcançarem os resultados esperados, dividiremos as sobras do faturamento da unidade com os nossos cooperados", adianta.
A Coaf tem garantido mais benefícios diretos para seus integrantes. Nas três últimas safras, a cooperativa pagou a maior ATR média da cana em comparação com as demais usinas pernambucanas, mesmo havendo um único padrão estadual para a análise da quantidade de açúcar na cana para a sua precificação. A cooperativa pagou R$ 137,269 de ATR média na safra passada, R$ 146,972 na safra 2016/2017 e R$ 135,780 na anterior, período em que reabriu a usina Cruangi fechadas há anos.
A unidade tem 320 empregados diretos no parque fabril e mais 3,5 mil trabalhadores contratados pelos canavieiros cooperativados para o corte de cana nos engenhos de Timbaúba e demais cidades da região, que voltou a ter forte movimentação econômica com a volta da usina.
A perspectiva de crescimento da Coaf não para nesta safra. A direção da cooperativa renovou o contrato de arrendamento da usina com os donos de Cruangi. O contrato terá validade por décadas. Pelo acordo, a Coaf continuará à frente da usina até a safra de 2040/2041.
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Fonte: CanaOnline