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“Safra na Usina Vertente deve ser ótima”, diz Hugo Cano, diretor-executivo Hugo Cano

A jornalista Luciana Paiva, da CanaOnline, entrevista Hugo Cano, diretor-executivo da Usina Vertente, de Guaraci, SP, e também diretor-executivo da Humus Agrícola.

A safra canavieira 2020/21 segue na usina Vertente com as medidas necessárias e obrigatórias de saúde para a não propagação do novo coronavírus. “Não tivemos nenhum caso de covid-19”, informa Hugo Cano.

Outro motivo de alegria do executivo é o desempenho da safra. “Teremos uma ótima safra, com bom volume de cana e a qualidade está muito melhor, com ATR em cerca de 7 a 8% a mais que a safra passada.

Com a seca estamos com ritmo acelerado, a moagem está 12% a frente da registrada na mesma época do ano passado, devemos terminar a safra antes.” A Vertente, observou Cano, tem capacidade operacional para dirigir 60% da cana para a produção de açúcar ou 60% para a produção de etanol, com isso, nesta safra com essa mudança do mix para o açúcar, a Vertente não está “sofrendo” como muitas outras unidades que não possuem essa flexibilidade. Este ano, 55% da cana da Vertente segue para a produção de açúcar.

Em relação ao etanol, Cano diz que caiu 30% o consumo, mas que o preço está reagindo e, com a perspectiva de relaxamento da pandemia no estado de São Paulo, que é responsável por 70% do consumo, a demanda deve aquecer e, com isso, o preço.

Cano comentou a posição de Antonio Cesar Salibe que, em entrevista para a CanaOnline, salientou que o setor precisa produzir no mímino 10 mil litros de etanol por hectare para ser competitivo em um cenário de 43 dólares o barril de petróleo.

 Hugo Cano também é produtor de cana, é diretor-executivo da Humus Agrícola, que fornece matéria-prima para unidades com as da Biosev.

Ele o cenário para o produtor de cana que se apresentou nebuloso no início da safra, está bem melhor, e pode ser mais favorável que o do ano passado, quando o índice Consecana (que remunera a cana do produtor) fechou em 0,62 e este ano pode fechar em 0,70. Confira a entrevista com Hugo Cano