São inúmeras as oportunidades de otimização de uma planta industrial
17-07-2014


Para a operação de uma indústria de cana-de-açúcar é necessário grande quantidade de energia sob diferentes formas, como mecânica e elétrica, para acionamento das moendas, facas, desfibradores, geradores, bombas, esteiras, pontes rolantes, etc, e térmica, utilizada nos aquecedores, evaporadores, cozedores, secadores e destilaria. Com isso em mente, podemos afirmar que são inúmeras as oportunidades de otimização de uma planta industrial, principalmente, no que se refere à geração de eletricidade.
Segundo o Prof. Dr. Octávio Antonio Valsechi, professor associado do Departamento de Tecnologia Agroindustrial e Socioeconomia Rural do Centro de Ciências Agrárias da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), algumas caldeiras que são utilizadas para queimar bagaço, são as mesmas de décadas passadas. Suas eficiências são, portanto, baixas.
“Outro ponto que se pode inferir é em relação ao bagaço que é queimado com 50% de umidade, com poder calorífico superior de 1.800 kcal/ kg. Se diminuirmos a umidade para 30%, este valor passa para cerca de 3.000 kcal/kg, ou seja, diminuindo a água em 20 pontos percentuais, temos um aumento de poder calorífico em 67%. Isto poderia ser realizado por meio, por exemplo, da utilização dos gases da chaminé para a secagem, porém as caldeiras devem sofrer modificações para a queima de um novo combustível”.
Valsechi afirma, ainda, que, o que não se mede ou avalia, não se melhora. “Dessa forma, todo controle e monitoramento nos processos de produção de açúcar, etanol e bioeletricidade deve ser muito rigoroso e extremamente preciso”, completa.
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