Semana abre com o açúcar e o etanol correndo atrás do petróleo desabando
28-04-2020

Mix da cana de açúcar estão sem sustentação com a derrocada do petróleo (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)
Mix da cana de açúcar estão sem sustentação com a derrocada do petróleo (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

A semana não poderia ter sido aberta da pior maneira para o etanol e o açúcar do que se observa na manhã desta segunda-feira (27).

Por Giovanni Lorenzon

petróleo não reage às notícias sobre a reabertura gradual de várias economias, nem a uma certa arrancada da China, e mantém alinhadas as fortes quedas à incapacidade de estocagem do excedente não consumido desde que explodiu a pandemia.

Os novos tombos até 11h45  (Brasília) do barril do tipo Brent, negociado em Londres, e do WTI, em Nova York – respectivamente acima de 7,50% (US$ 22,94) e 25,80% (US$ 12,57) -, dão a medida dos negócios com o açúcar no mercado internacional e do etanol no Brasil.

Em plena safra indo para o segundo mês no Centro-Sul, e mais oferta chegando, a commodity é mais ainda empurrada para baixo na ICE Futures a 2,65% (9,50 centavos de dólar por libra-peso). A caminho dos 8 c/lp.

O dólar firme acima dos R$ 5,50 tem dado alguma esperança na fixação das exportações.

O etanol fechou a semana de 24 de abril, nas contas do Cepea/Esalq, em 10,60%, e está nesta manhã a R$ 1,3 o litro líquido na usina, pressionado pela fraca demanda, de acordo com Willian Hernandes, da FG Agro.

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