Semente de cana e máquinas autônomas são o futuro da mecanização do setor
09-09-2015

Plantar cana como se planta um grão, usando uma semente. É possível? Viável? Essas são só algumas perguntas dos produtores até porque o tema é novo e chama a atenção do setor bioenergético. Também não é para menos, a Syngenta e o CTC já começaram os estudos da semente de cana e acreditam que ela é a aposta para o futuro do setor.

O assunto faz parte do último episódio da série de reportagens especiais da TV UDOP: "Era da mecanização da cana: desafios e oportunidades", que foi ao ar nesta quarta-feira (9) (veja aqui). A equipe da TV UDOP acompanhou o anúncio das pesquisas sobre essa tecnologia feita pela Syngenta em julho do ano passado e, durante a produção da websérie, discutiu com os entrevistados o que mais virá pela frente no quesito tecnologia. A resposta unânime foi a semente de cana!

Essa semente deve agilizar o plantio, facilitar o armazenamento e ainda uma maior taxa de multiplicação. Na época, o Diretor Global de Cana-de-Açúcar da empresa, Daniel Bachner disse que "as vantagens vão ser brutais em termos de redução de custos, diminuição do custo por tonelada para o produtor, equipamentos mais leves, diminuir o número de operações, então, os benefícios serão muito grandes".

O Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), de Piracicaba/SP, também está investindo nessa inovação. "O futuro é realmente a semente de cana e o CTC está desenvolvendo. São projetos, estudos, em que a gente tem o firme propósito de virar esse jogo do ponto de vista de plantio de cana. Mas deve levar alguns anos ainda", afirmou o Gerente de Assistência Técnica, Jorge Donzelli.

O último episódio trata ainda sobre o futuro da mecanização, como o uso de máquinas autônomas, sem operador, e como o protagonismo do Brasil deve dar sustentação ao desenvolvimento de novas tecnologias que virão.


Conheça a websérie

A websérie da TV UDOP: "Era da mecanização da cana: desafios e oportunidades" foi dividida em quatro episódios, que foram veiculados no portal da UDO e também na página da entidade no YouTube: www.youtube.com/tvudop. As reportagens mostram os impactos positivos e negativos da introdução das máquinas nos canaviais, considerada uma verdadeira revolução no campo.

A primeira reportagem mostrou a mudança socioambiental causada pela mecanização. Para ver o 1º episódio, clique aqui. O 2º destacou o que as empresas e os produtores têm feito em busca de recuperar a produtividade dos canaviais. Você pode assistir clicando aqui. O 3º episódio abordou o uso dos drones para monitorar as áreas de plantio de cana e o desenvolvimento de um novo sistema de plantio pelo CTBE, veja aqui.

Para ver a última reportagem especial da série, clique aqui: http://www.udop.com.br/tv/index.php?nome_flv=24_2843_re&codigo=2889&id_canal=1

Patrícia Mendonça