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SEMENTES ARTIFICIAIS DE CANA ESTÃO QUASE PRONTAS E PRÓXIMAS DE SEREM LANÇADAS

Uma das tecnologias mais aguardadas pelo setor canavieiro nacional é, sem dúvidas, as sementes de cana-de-açúcar. O sonho do segmento é plantar cana como se planta grãos. Mas, felizmente, a espera parece estar chegando ao fim. O Plene Emerald, tecnologia de sementes artificiais de cana da Syngenta, está no forno e próxima de ser lançada. Diversos canaviais de testes já foram implantados e os resultados não poderiam ser mais animadores.

E quem passar pela Estação do Conhecimento da Syngenta esta semana – localizada no município paulista de Itápolis - poderá ver de perto essa tecnologia. Além das unidades que vão para o campo, é possível conferir a semente já brotada e duas touceiras – uma com 60 dias e, outra, com 90.

As sementes artificiais de cana são propágulos vegetativos recobertos de uma cera. Dentro desse invólucro, existem gemas suficientes e aptas para emergir novas plantas. O material que a recobre a protegerá de qualquer batida ou desidratação, por exemplo. Além disso, ele será revestido de defensivos que darão maior vigor a planta.

Um dos principais benefícios dessa tecnologia é o de colocar fim aos viveiros, pois as sementes artificiais poderão ser plantadas diretamente para fins comerciais, o que aumentará em cerca de 30% a produção das usinas e dos fornecedores. Isso sem falar no aumento de produtividade, já que o Plene Emerald será fabricado nas biofábricas da Syngenta e trará a mesma sanidade e vigor encontrados no Plene PB.

Além de maior produtividade, o Plene Emerald proporcionará maior rendimento e diminuição de custos, já que o processo de plantio irá demandar uma quantidade bem menor de equipamentos e poderá ser feito de forma muito mais rápida.

Estima-se, por exemplo, que a quantidade de caminhões necessários para o plantio irá cair de 30 para apenas um. Já as colhedoras serão extintas da operação, devido ao fato de que não será mais preciso colher mudas. A quantidade de pessoas envolvidas será reduzida de 125 para 13, enquanto o número de plantadoras será reduzido pela metade, de nove para quatro, e o de tratores, de 21 para cinco.