Seresta no tom da inovação
02-07-2014

Usina Seresta dribla o cenário nebuloso do setor, investe em tecnologias de ponta e práticas inovadoras

Luciana Paiva


No mês de maio, Alagoas encerrou sua safra do ciclo 2013/14. Foram processadas 21,9 milhões de toneladas de cana, 7,7% menor que a temporada passada que foi de 23,6 mi. O estado, que a menos de duas décadas era o segundo maior produtor de cana do Brasil, hoje é o sexto. Sua produção vem encolhendo ano a ano, na safra 2010/2011, produziu 28,2 milhões de toneladas de cana, em 2011/2012, foram 27,8 mi. De suas 28 usinas, apenas 22 moeram nesta safra. Gestões equivocadas aliadas a crise sucroenergética e ao clima adverso têm fechado as usinas.
Mas nem tudo mingua no setor sucronergético alagoano, há bons exemplos de superação, um deles é a Usina Reunidas Seresta, localizada em Teotônio Vilela, limite de área da zona agreste. Fundada em 12 de abril de 1973, durante a expansão canavieira no Brasil, a Usina Seresta tem capacidade instalada para moagem de 1.400 mil toneladas por safra. No ciclo 2013/14, a produção da Seresta foi de 1.070 mil toneladas de cana, que seguiram para a produção de açúcar VHP, etanol anidro e hidratado e energia elétrica.
INOVAÇÕES NO PARQUE INDUSTRIAL
Nos últimos anos, a Seresta vem chamando a atenção pela ousadia de instalar, não só a maior termoelétrica de Alagoas, mas a primeira movida a bagaço e palha de cana. Fruto de uma parceria entre a Seresta, a BEN Energia e a Areva, A maior termoelétrica exigiu mudanças na indústria, além de reforma no processo e motorização da moenda (sai de 580Kgv/Tonc para 450Kgv/Tonc), a indústria recebeu uma caldeira de 67 kgf/cm2 - 250 tv/h - 520ºC, uma turbina de condensação de 33 MW, um turbo gerador de contrapressão de 20MW, um gerador elétrico de 41,25 MVA e outro com 25 MVA - 13,8 kV, uma subestação elevadora de 37,5MVA – 69KV.
Veja matéria completa na edição de junho da CanaOnline, visualize no site, baixe o pdf ou o aplicativo grátis para tablet e smartphone – www.canaonline.com.br