Sertãozinho: economia movida à cana
27-05-2015

A crise atinge o setor sucroenergético nos quatro cantos do Brasil, mas Sertãozinho é emblemático, uma vez que se trata do maior polo de tecnologia sucroenergética do mundo. O município sente na pele os efeitos de cada ascensão e queda do império canavieiro. Quando a cana vai bem, seus indicadores econômicos batem recordes positivos, como aconteceu em 2006: acidade liderou a geração de empregos no setor industrial paulista, de acordo com dados do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). Somente no primeiro semestre daquele ano, a variação positiva foi de 20,4%, com a contratação de 6.300 trabalhadores. Era o ápice da expansão canavieira embalada pela expectativa da abertura do mercado mundial ao etanol.

Mas quando a cana está em baixa, o doce azeda. “Neste mês de março, o índice de empregabilidade no Brasil foi de 0,12%, no estado de São Paulo, foi de 0,6%, mas Sertãozinho registrou - 6,5%. Está negativo, ou seja, não há contratação, apenas demissão. E a expectativa é que o mês de abril feche com - 7%”, salienta Carlos Roberto Liboni, secretário de Indústria, Comércio, Abastecimento, Agricultura e Relações do Trabalho de Sertãozinho.

Liboni conta que o menor índice de empregabilidade já registrado em Sertãozinho, foi em 2008, com - 11%. Foi a época do anúncio da crise financeira global, que deflagrou no mundo canavieiro um tsunami que passou a moer usinas, empresas, empregos, investimentos, produtividade e colocando em risco a tecnologia verde desenvolvida pela indústria brasileira.

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