Setor desperta para o uso de mudas de qualidade e à adoção de novas variedades
19-09-2016

A mudança de conceito gera ganhos de produtividade

A negligência ao uso de mudas de qualidade e à adoção de novas variedades, mais modernas e produtivas, principalmente verificada na década passada, foi um fator primordial para que o setor sucroenergético não tivesse um ganho nominal na produtividade do canavial. A produção estagnou.

Para as empresas que tiveram esta prática, especialmente nas áreas de expansão da cana-de-açúcar, o resultado foi negativo. Multiplicaram variedades antigas, lançadas na década de 1990.

Mas essa mentalidade está mudando. Na opinião do pesquisador Marcos Landell, diretor do Centro de Cana do IAC, em Ribeirão Preto, SP, os empresários e técnicos do setor, independente do tamanho da empresa, têm se conscientizado da importância da sanidade das mudas e da adoção de variedades com alto poder genético. “Desde 2010, 2011, paulatinamente, todo mundo começou a falar de qualidade de muda, o que reflete na produção. Hoje já se ouve várias notícias positivas de aumento de produtividade dos canaviais mais novos. De forma geral, são variedades novas e com boa qualidade de muda. Quando se somam essas duas coisas, não tem como fugir: o resultado é a elevação da produtividade.”

Landell cita o exemplo de uma usina da região de Ribeirão Preto, que no ano passado estava com pouco menos de 80 t/ha de produtividade. Mas com todas as mudanças adotadas, deverá fechar 2016 com 105 t/ha, mesmo estando em ano mais seco do que 2015.

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