Setor sucroenergético estima abrir 2 mil vagas de emprego na região de Ribeirão Preto, SP
07-01-2020
Usinas de açúcar e etanol abrem oportunidades para soldador, motorista, mecânico industrial, entre outros que devem atuar na próxima safra da cana-de-açúcar.
Por EPTV 1
Ao menos 2 mil profissionais devem ser contratados pelo setor sucroenergético até o início da próxima safra, entre março e abril, na região de Ribeirão Preto (SP). Segundo sindicatos rurais, entre as principais funções estão soldador, motorista, mecânico industrial, eletricista, caldeireiro e designer gráfico.
Diretor de uma usina de açúcar e álcool em Sertãozinho (SP), Antônio Eduardo Tonielo Filho diz que em janeiro, durante a entressafra, as contratações são para setores de manutenção industrial e agrícola. Profissionais com experiência e capacitação têm mais oportunidades.
“Como a nossa entressafra é muito curta, precisamos ser rápidos na manutenção. Então, contratamos bastantes pessoas na parte de reforma da indústria e também na reforma dos equipamentos agrícolas. Praticamente metade da usina vai para reformar na cidade", explica.
Tonielo completa que o setor sucroenergético está sempre empregando, independente do período de colheita da cana-de-açúcar. Isso porque, os canaviais são substituídos por amendoim e até soja, durante o período de renovação dos canaviais.
Confiante com as oportunidades nas usinas, o soldador Brito Cícero dos Santos saiu de São Vicente (SP), no litoral paulista, para buscar uma vaga de emprego na região de Ribeirão Preto.
“Lá está derrubado, pois a usina fechou, está devagar. Sou pai de família, homem de bem e vim tentar por aqui. Tenho que conseguir o emprego, pois não dá para ficar sem trabalhar. Vai dar tudo certo”, diz.
No Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) de Sertãozinho, mais profissionais têm procurado por uma oportunidade de emprego. Nesta segunda-feira (6), havia 52 vagas abertas ali.
"Fiquei desempregado em dezembro e estou em busca de uma oportunidade. Começo de ano, conta para pagar, tem que correr atrás. Era vendedor técnico e procuro dentro da mesma área", afirma Valdeci de Jesus da Silva.
G1