Setor sucroenergético oferece pacote de benefícios em linha com outras indústrias competitivas
21-07-2017

Refeitório de uma usina sucroenergética
Refeitório de uma usina sucroenergética

Refeição no local de trabalho, seguro de vida, assistência médica e odontológica, vale alimentação, auxílio educação e outros benefícios concedidos a trabalhadores do segmento sucroenergético estão no mesmo patamar daqueles oferecidos pelas maiores indústrias do País. Esta é a avaliação do diretor da Wiabiliza Consultoria Empresarial, José Antônio Prudente, com base em estudos de gestão e remuneração realizados anualmente pela empresa, e cuja próxima edição será apresentada em outubro de 2017.

“No levantamento anterior, de 2016, constatamos que, de modo geral, a indústria canavieira proporciona um pacote de benefícios muito abrangente e atrativo, algo bem alinhado com os setores mais competitivos do Brasil, como o químico, o de alimentos e o de metalurgia. Acredito que esta tendência se manterá ou ainda será ampliada em estudo a ser lançado no segundo semestre deste ano”, explica o executivo.

A última pesquisa feita pela Wiabiliza foi entregue no final de 2016 e levantou informações detalhadas sobre 274 cargos, 12 benefícios e 08 práticas e 11 indicadores de gestão, com a participação de 100 unidades produtoras de açúcar e etanol de várias regiões do Brasil. Segundo a Consultoria, participaram desta edição os principais grupos nacionais do setor, entre eles a Raizen, São Martinho, BP, Bunge, Guarani e Odebrecht. “Atualmente, trata-se do estudo mais completo sobre remuneração, cargos, salários, benefícios e práticas de gestão do segmento canavieiro nacional. E estamos trabalhando para ampliar ainda mais o acesso a esses dados com a adesão de novas usinas ao projeto”, enfatiza José Antônio.

Lançado desde 2005, o “Estudo de Remuneração, Benefícios e Práticas de Gestão do Setor Sucroenegético”, disponibilizado em um sistema online de consulta, foi idealizado para nortear as empresas participantes na definição de suas estratégias de gestão de pessoas, estabelecendo modelos capazes de atrair e reter profissionais alinhados aos seus objetivos. Além disso, o levantamento também possibilita que as companhias comparem práticas de mercado por região, porte, volume produção/moagem ou outros critérios.

O atual coordenador de Remuneração e Relações Sindicais da usina São José da Estiva, José Antonio Fernandes, destaca que “o trabalho oferece dados relevantes, consistentes e com confidencialidade, já que o acesso só é possível com senhas individualizadas". Empresas interessadas em participar da 12ª edição do Estudo devem entrar em contato com a Wiabiliza no telefone (11) 5584-8570 ou pelos e-mails: thais@wiabiliza.com.br; bruna.nascimento@wiabiliza.com.br; ou joseprudente@wiabiliza.com.br.

Salários em 2016

De acordo com o estudo mais recente, no ano passado verificou-se uma pequena redução na remuneração de funcionários de altos cargos no setor. Na média nacional, os salários nominais (sem descontos em folha) dos gerentes diminuíram 0,5 %, atingindo o valor R$ 20.948. Para as demais posições de hierarquia, a remuneração subiu em patamares muitos próximos a inflação anual, os Supervisores/Coordenadores ganharam 4,5 % a mais, com média de R$ 10.950. Os encarregados conquistaram o maior aumento de 7,7%, chegando a R$ 5.226 em média enquanto os Líderes tiveram um ganho médio 5% superior, atingindo R$ 3.034.

Além do salário base ou nominal, as empresas adotam outras práticas e sistemas de remuneração variável por resultados, por meio de Programas de Participação nos Lucros e/ou Resultados, ou como chamam de PMR (Programa de Metas e Resultados) ou PPR (Participação nos Resultados) ou ainda Bônus. Para tanto criam indicadores e metas a serem atingidas, que se alcançadas geram pagamento de premiações ou bonificações.