Taxa de desemprego em Sertãozinho ainda é o dobro que a média nacional
10-08-2016

Enquanto a média do Brasil é de 4,2%, a de Sertãozinho é de 8%. Mas já foi pior

O maior polo de tecnologia sucroenergética do mundo, Sertãozinho, no interior paulista, não sofre apenas com a crise canavieira, mas também com os revezes do setor de petróleo e gás, o segmento que muitas indústrias do município escolheram para diversificar os negócios e depender menos da cana-de-açúcar. Como os dois segmentos fecharam a torneira de investimentos, os últimos anos estão sendo bem amargos para a economia sertanezina.

O município que já liderou o ranking nacional de geração de emprego, inverteu o quatro, apresentando a maior taxa de desemprego do país, enquanto a média do Brasil é de 4,2%, a de Sertãozinho é de 8%. Há dez anos, o número de carteiras assinadas da cidade era de 46 mil, atualmente são 38 mil.

Porém, o quadro já foi mais crítico. “Paramos de piorar. Podemos dizer que o desemprego estabilizou. Em 2015, neste mesmo período, o número de desempregados em Sertãozinho era de 1000 pessoal, atualmente são 690. Também em 2015, a taxa de desemprego em alguns momentos ultrapassou os 11%, agora estamos com 8%”, diz Carlos Roberto Liboni, secretário da Indústria, Comércio, Agricultura, Abastecimento e Relações do Trabalho de Sertãozinho.

A melhora se deve ao início da retomada do setor sucroenergético, que desde 2015 apresenta um cenário de preços positivos para etanol e açúcar. No entanto, como as usinas estão muito endividadas, os investimentos, principalmente na área industrial, ainda são muito tímidos, mas vão aumentar. Sertãozinho aguarda ansiosamente.

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