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Tecnologia da Unifibra é essencial para ferti-irrigação, projetos de biogás e combate ao coronavírus

William Moreira, gerente comercial da Unifibra, é o entrevistado da jornalista Luciana Paiva, da CanaOnline

 Nem todas as empresas estão em crise com a pandemia do novo Corononavírus, a Unifibra, localizada em Jardinópolis, SP, é uma delas. Pioneira no desenvolvimento de tanques de fibra de vidro utilizados no transporte de vinhaça em caminhões, a Unifibra só tem o que comemorar em 2020, ano que completou 25 anos de existência.

A Unifibra fabrica tanques de transporte (elíptico, semi-elíptico e cilíndrico), tanques especiais como o modelo exclusivo Off-Road para aplicadores de vinhaça localizada NONINO, reservatórios para armazenamento e realiza manutenção e recuperação, assim como locação de tanques de transporte e carretas.

Também produz peças e acessórios para reservatórios, tanques de transporte em PRFV (Poliéster Reforçado em Fibra de Vidro). Logo que foi decretada a pandemia, William Moreira, gerente comercial da empresa, confessa que houve preocupação com o cenário desenhado para o setor sucroenergético, afinal a cana-de-açúcar tem alta relevância no caixa da empresa, a Unifibra detém 80% do mercado de tanques de fibra de vidro.

E, motivada com o RenovaBio, empreendia investimentos no valor de R$ 10 milhões para ampliação e modernização da fábrica em Jardinópolis. Felizmente, o quadro mais sinistro não ocorreu, pelo contrário, o setor está investindo mais em adubo líquido - a vinhaça está mais valorizada por ajudar as unidades a descarbonizar os canaviais e, com isso, obter mais créditos de carbonos com o RenovaBio -; outro fator a comemorar é que tecnologia da Unifibra foi reconhecida como essencial para os projetos de biogás.

 E até mesmo a pandemia do novo coronavírus surgiu como oportunidade para a Unifibra, para a desinfecção do coronavírus nas áreas externas foi adotada a lavagem com água com cloro, e os tanques de transportes em aço não podem ser utilizados nessa tarefa, já que são corroídos pelo cloro, o que não acontece com os de fibra de vidro.

Mas todas essas informações estão bem detalhadas na entrevista com William Moreira. Confira: