Transporte interrompido pela Tietê-Paraná prejudica produção de GO
14-08-2014

Agricultores de Goiás estão gastando mais para transportar a safra. A paralisação das atividades pela hidrovia Tietê-Paraná, no trecho de São Paulo, mudou a rotina das empresas.

Há mais de três meses as barcaças estão paradas no Porto de São Simão, no sul do estado. Nenhuma carga pode sair porque a hidrovia está interditada no trecho que corta o estado de São Paulo.

O transporte de cargas pela hidrovia é cerca de 30% mais barato que o rodoviário. Todos os anos, são escoadas mais de 6 milhões de toneladas de produtos como milho, soja, açúcar, celulose e madeira e, para se ter uma ideia do prejuízo causado pelas barcaças que estão paradas, a quantidade transportada por um comboio pelo rio é equivalente a 200 viagens de caminhão.

As empresas tiveram que investir no transporte rodoviário, foi preciso adaptar o sistema de carregamento dos grãos. O problema é que o frete de caminhão é 30% mais caro.

Guilherme Mortoza é gerente de uma indústria que escoa mais de uma tonelada de produtos pela hidrovia todo ano e conta que, ao todo, 60 veículos estão estacionados no pátio esperando carregamento.

Cerca de mil funcionários, que trabalham em empresas ligadas ao transporte pela hidrovia, já foram demitidos.

Para assistir a matéria completa divulgada pelo Globo Rural de hoje (14), clique aqui: http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2014/08/transporte-interrompido-pela-tiete-parana-prejudica-producao-de-go.html