Treinamento adequado contribui para boa performance de máquinas agrícolas
20-11-2017

Trabalho de orientação realizado pela DMB – no campo e na sede da empresa – fornece todas as informações necessárias para a manutenção e operação da plantadora automatizada

A eficiência operacional, o baixo índice de manutenção e a durabilidade de máquinas agrícolas não dependem apenas da qualidade do equipamento. Para que ocorra o aproveitamento dos benefícios proporcionados por diferentes tecnologias, existe também a necessidade de treinamento adequado de operadores, integrantes da equipe de manutenção automotiva e gestores de diferentes etapas do processo de produção agrícola.

“Não vai ser por falta de informação que vão deixar de fazer o correto. Fornecemos todas as orientações possíveis nos treinamentos realizados na fábrica e no campo. Mesmo assim, se houver dúvida, é só o cliente entrar em contato. A empresa sempre mantém um canal aberto”, garante o engenheiro agrônomo Auro Pereira Pardinho, gerente de marketing da DMB Máquinas e Implementos Agrícolas.

No caso da Plantadora de Cana Picada – PCP 6000 Automatizada, que é atualmente o carro-chefe do portfólio da empresa, gestores e integrantes da equipe de manutenção automotiva de usinas têm a oportunidade de acompanhar a montagem da máquina na fábrica. E isto não ocorre por mera curiosidade.

Nessa parte do treinamento – ministrado por integrantes das áreas de automação e engenharia da DMB –, profissionais de unidades sucroenergéticas observam, por exemplo, a instalação do sistema de automação na plantadora, incluindo chicotes elétricos (conjunto de cabos condutores e conectores) e cabos de câmeras.

Além de conhecerem os pontos de instalação, eles aprendem a diferenciar os tipos de cabo. Essas informações são úteis no caso da unidade sucroenergética ter interesse – entre outras situações – em ampliar o sistema de iluminação da máquina. “Para instalar mais faróis, os eletricistas das usinas não podem fazer ligação em determinados fios e chicotes, o que provocaria interferência no sistema de automação da plantadora”, alerta.

Na DMB, profissionais e líderes de manutenção ficam sabendo também quais são as ações preventivas e procedimentos básicos que devem ser adotados em relação à máquina. “Este treinamento mostra como é feita a manutenção, o que deve ser sempre cuidado para que seja evitado um problema mais grave e tardio”, enfatiza o gerente de marketing.
A partir disso, a equipe de manutenção automotiva pode resolver os problemas que exigem soluções simples, sem necessidade de solicitar a presença de um profissional da empresa na usina – observa. O deslocamento do técnico do fabricante pode demandar um certo tempo, pois a maioria das unidades sucroenergéticas está localizada em locais distantes, ampliando o período de parada da máquina – constata.

Outra vantagem do treinamento, realizado na DMB, é criar condições favoráveis para a manutenção remota. “Quando surge algum problema, quem participou do treinamento, entra em contato com o pessoal da engenharia ou automação – que cuida mais dessa parte – que orienta remotamente o que é necessário fazer. A partir disto, é possível realizar alguns testes e, às vezes, até substituir alguma peça se for necessário. Fica mais fácil, pois o profissional da usina viu como a máquina é montada”, diz.

Transbordo e regulagens - O treinamento na usina é mais voltado para aspectos operacionais, apesar de serem abordados também fatores ligados à manutenção, principalmente a preventiva. Conta, na maioria das vezes, com a participação de tratoristas, operadores de transbordo, líderes de plantio e integrantes da equipe de manutenção.

Entre as diversas orientações, esse treinamento fornece, por exemplo, informações para os operadores de transbordo sobre o abastecimento de mudas e o estacionamento do transbordo que não deve ficar batendo ou enroscando na plantadora – explica Auro Pardinho.

Em relação à operação, o monitoramento da atividade pelas câmeras é outro assunto abordado. “É preciso olhar o que o monitor está mostrando e interpretar as informações para que seja realizado um bom trabalho em cada área”, afirma.
A parte operacional tem gerado as maiores dúvidas no treinamento – revela. As indagações e questionamentos estão voltados principalmente à performance da plantadora na distribuição de mudas nos sulcos. “Mas, basicamente é preciso dar o start no sistema para que a máquina trabalhe praticamente sozinha. Na hora que a plantadora começa a se movimentar e o sulcador abaixar, o sistema automatizado entra em operação. Quem avalia os resultados é o pessoal da qualidade, que utiliza amostragens, para a verificação da quantidade de mudas que estão sendo distribuídas”, exemplifica.

Os técnicos da DMB fornecem orientações, durante o treinamento na usina, sobre a regulagem da distribuição de toletes a partir da definição da velocidade da máquina e da esteira através do encoder. “Normalmente, a esteira trabalha com 19 até 24 rpm, dependendo das variedades que estão sendo plantadas, da qualidade das mudas e das características do solo. Mudou de área tem que regular de novo”, destaca Auro Pardinho.

Além da quantidade desejada de toletes (gemas) por metro, outros parâmetros são definidos antes da máquina iniciar a operação. Funcionários da DMB orientam e acompanham as regulagens para a utilização de insumos, como inseticida, fungicida e adubo. “É preciso saber quais os produtos que estão sendo usados e a dosagem recomendada. O técnico da DMB vai indicar onde abre o registro, onde dá pressão, etc.”, detalha.

Em relação à manutenção, há ainda instruções sobre a necessidade da realização de alguns procedimentos periódicos, como lubrificação com graxa, reapertos de parafusos, limpeza da máquina para retirada da palha, terra e até entrenó que vai acumulando na plantadora, remoção de sujeira (principalmente terra e caldo) das lentes dos sensores, entre outros cuidados.

De maneira geral, a máquina é caracterizada pela simplicidade na operação e na manutenção. “O usuário deve seguir as orientações e recomendações que vai obter, com certeza, resultados bastante animadores”, ressalta.

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