Compartilhe:

Trisal formado por melhoramento genético, nutrição e irrigação turbinam a produtividade do canavial

Participantes da visita técnica Cana Substantivo Feminino no Centro de Cana do IAC receberam importantes informações sobre a irrigação em cana e que irrigar não é distribuir água em área de sequeiro.

A pesquisadora científica e vice-diretora geral do Instituto Agronômico (IAC), Regina Célia de Matos Pires, há 30 anos desenvolve pesquisas sobre agricultura irrigada. Durante a visita técnica Cana Substantivo Feminino ao Centro de Cana do IAC em Ribeirão Preto, em 30 de junho, a pesquisadora contou que nos últimos tempos aumentou muito os trabalhos em irrigação na área de cana-de-açúcar, em decorrência desse novo cenário climático de escassez de chuva na região Centro-Sul derrubando a produtividade.

Regina salientou que a maior preocupação no setor ainda é em relação a qual sistema de irrigação adotar – pivot, gotejo... – e que a finalidade de muitos é levar água nas áreas de sequeiro. Porém, a pesquisadora afirmou que isso não é irrigação e, sim, molhação. A irrigação é a relação entre solo, planta e atmosfera. Esse conjunto é que vai propiciar um canavial longevo com alta produtividade.

O pesquisador Mauro Alexandre Xavier, diretor do Centro de Cana do IAC e especialista em melhoramento genético, abordou o manejo correto para a conquista de canaviais de 3 dígitos, com mais de 100 toneladas de cana por hectare e maior quantidade de açúcar por tonelada de cana. Fazem parte desse manejo as variedades, a irrigação e a nutrição.

Confira o vídeo: