União para biotecnologia
23-06-2014
Criada a Associação Brasileira de Biotecnologia Industrial (ABBI) visando a assegurar ao Brasil uma posição de liderança no campo científico, tecnológico e industrial
Foto abre: O emprego biotecnologia trará importantes ganhos para o desenvolvimento sustentável da humanidade
Crédito CTC
Luciana Paiva
Em cerimônia realizada em 29 de abril, na capital paulista, foi oficializada a criação da Associação Brasileira de Biotecnologia Industrial (ABBI), entidade formada pela união de 12 empresas, e que vai representar as indústrias de biotecnologia com o foco em produtos bioquímicos e biocombustíveis.
A ABBI tem como membros fundadores Amyris, Basf, BioChemtex, BP, CTC (Centro de Tecnologia Canavieira), Dow, DSM, DuPont, GranBio, Novozymes, Raízen e Rhodia. Segundo Gustavo Leite, presidente do CTC, a Biotecnologia Industrial é uma área em rápido desenvolvimento e com grande potencial de contribuição para o futuro. Seu emprego trará importantes ganhos para o desenvolvimento sustentável da humanidade, ao possibilitar processos industriais mais limpos, o aproveitamento de matérias-primas renováveis e a redução do custo de produção de diversos produtos industriais. “Cabe à ABBI o importante papel de ser o porta-voz das empresas e instituições ligadas à biotecnologia industrial, visando a assegurar ao Brasil uma posição de liderança no campo científico, tecnológico e industrial”, diz Leite.
O presidente do CTC salienta que as empresas participantes dessa associação entendem a biotecnologia como futuro inevitável e necessário ao crescimento do País como um todo. Alguns pontos principais já fazem parte de um consenso de atuação por parte da instituição. São eles: a importância de se manter uma relação próxima entre a ciência e a indústria; a necessidade do aperfeiçoamento permanente do marco regulatório para este novo setor; a aceleração das análises de propriedade intelectual e uma assessoria ao Governo em possíveis negociações internacionais com relação à Biotecnologia.
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