Unica leva expertise em biocombustíveis para Conselho da Associação Mundial de Bioenergia
11-10-2016

A representatividade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) no segmento de biocombustíveis, particularmente no Brasil, onde vigora o mais bem-sucedido programa de produção/utilização de etanol existente, foi decisivo para o ingresso da entidade brasileira no Conselho da Associação Mundial de Bioenergia (WBA).

Na segunda quinzena de setembro (29/09), durante reunião realizada em Vilnius, capital da Lituânia, a assessora sênior da Presidência para Assuntos Internacionais da UNICA, Géraldine Kutas, teve a primeira oportunidade de expor em detalhes as peculiaridades do mercado de combustíveis renováveis aos 22 membros do Conselho. A participação da executiva no encontro foi possível graças à parceria entre a UNICA e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) em projeto de valorização do etanol brasileiro no exterior.

“É uma honra integrar a WBA e saber que uma organização formada por empresas e instituições de bioenergia de cinco continentes reconhece a experiência brasileira com o etanol como algo inspirador e de tanta eficácia para o desenvolvimento sustentável. No Conselho, teremos a oportunidade de ampliar a divulgação dos benefícios sociais, econômicos e ambientais deste biocombustível em importantes fóruns globais”, avalia Géraldine Kutas, eleita para o WBA em maio deste ano.

Criada em 2008, a WBA, sediada em Estocolmo, Suécia, é ativa em reuniões multilaterais coordenadas por entidades como a Agência Internacional de Energia (IEA) e a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA). Também mantém estreito relacionamento com o Conselho Mundial de Energia (WEC) e com as iniciativas internacionais “Energia Sustentável para Todos” (SE4ALL) e “Estruturas para Energias Renováveis no Século 21” (REN21).

A missão principal da WBA é promover o crescimento das fontes de biomassa na matriz energética mundial. No mundo, a média de energia renovável é de aproximadamente 13%. No Brasil, esse índice é três vezes maior, atinge 40%, vantagem conquistada, em boa parte, graças à presença dos produtos sucroenergéticos nos setores de transporte e eletricidade. Há oito anos consecutivos a biomassa canavieira lidera o ranking das energias limpas usadas no País.