Usina IRB opta pela Cantosi e alcança uma taxa de multiplicação de 1:13
10-05-2018

A Cantosi foi escolhida como modalidade de plantio na Usina IRB em função dos terrenos declivosos e problemas com irrigação

O antigo Engenho São Pedro Agroindustrial, localizado no município paulista de São Pedro, agora é Usina IRB. A unidade pertence ao grupo Tavares de Almeida, controladora da Indústria Reunidas de Bebidas, que ocupa uma posição de destaque na comercialização de destilados e que detém marcas renomadas, como a Velho Barreiro. Por conta disso, 100% da produção da usina é destinada para a fabricação de aguardente.

Até 2015, os canaviais da empresa eram tocados por parceiros. A partir daquele ano, a usina decidiu assumir a lavoura. Uma das primeiras ações visando a recuperação da produtividade foi a implantação de novas tecnologias e técnicas produtivas que dessem fim a alta mistura varietal dos canaviais da empresa e aos problemas com doenças.

Uma das alternativas encontradas foi a dobradinha MPB + Cantosi. Segundo o consultor da Usina IRB, Paulo Valério, a escolha desse sistema - em detrimento da Meiosi - se deu em função da alta quantidade de áreas declivosas encontrada nos arredores da empresa. Além disso, a questão da irrigação também foi preponderante para a decisão.

“Queríamos fazer um viveiro de qualidade. Por isso, montamos a Cantosi a 500 metros da indústria, na cara do gol, onde pudéssemos irrigar com mais facilidade, pois o caminhão poderia passar o dia todo se fosse necessário. Caso fizéssemos Meiosi, ela ficaria a 15 km de distância, o que dificultaria a irrigação.”

Para formar os viveiros, foram utilizadas mudas pré-brotadas AgMusa, tecnologia de mudas sadias da BASF. Valério explica que a empresa decidiu investir nessa tecnologia pela sanidade proporcionada por ela. “Este ano, fizemos, no sistema de Cantosi, 5 hectares de RB855156, 5 hectares de RB867515 e 4 hectares de CTC 9001. A ideia é levar esse material para áreas estratégicas e ter uma alta pureza varietal.”

Os viveiros, plantados em agosto e setembro de 2017, já contam com uma alta taxa de gemas por metro de colmo e uma produtividade que ultrapassa as 100 TCH. “Quando me falaram que esse sistema poderia alcançar uma taxa de desdobra de 1:18, duvidei na hora. Porém, olhando para as nossas canas e fazendo as contas, já vejo que esse número pode ser facilmente alcançado.”

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