Usinas carecem de gestores para Inovação
10-09-2014

Nagise emprega modelo inovador integrando capacitação e elaboração de diagnósticos e planos de inovação nas empresas

Alexandre Carolo

Pesquisa realizada com 19 grupos sucroenergéticos do Brasil, no total de 32 unidades, mostra que 60% delas não possuem pessoal dedicado à Gestão de Inovação. De acordo com o Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação para a Sustentabilidade no Setor Sucroenergético (Nagise) da Universidade de Campinas (Unicamp), apenas 8% das unidades pesquisadas possuem pessoal próprio, com dedicação exclusiva às questões de Inovação e P&D (pesquisa e desenvolvimento).
Além das 32 usinas, o estudo contempla um centro de pesquisas e duas empresas prestadoras de serviço, totalizando 35 unidades ligadas ao setor de açúcar, etanol e bioenergia. A pesquisa - realizada em 2011 e 2012 - mostra que apenas seis unidades consideram alta a importância dada às atividades de P&D e recursos aplicados. O estudo também revelou um índice baixo de atividades inovativas consideradas de maior relevância no período de avaliação.
As atividades inovativas citadas na pesquisa contemplam aquisição externa de P&D, softwares, máquinas e equipamentos; treinamentos; introdução de novas tecnologias de mercado; e outras preparações para produção e distribuição. Para o coordenador de Gestão Estratégica do Nagise, Paulo Lemos, investir em inovação é de importância fundamental para que as usinas sucroenergéticas ganhem em produtividade e custos, diversificação de produtos, gerem novos modelos de negócios, além de novos processos.
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