Vignis entrega cana-energia na esteira da usina
16-09-2015

A Vignis, primeira empresa a desenvolver a cana-energia que já está sendo colhida em escala comercial, não se limita a desenvolver e licenciar variedades, promovendo a cobrança de royalty pelo uso de seu material, como fazem outras entidades de pesquisa. Ela responde por todas as etapas, funciona assim: o cliente sede uma área para a Vignis montar o viveiro de mudas, depois ela mesma realiza o plantio do canavial nas terras do cliente, próxima a unidade industrial, cuida dos tratos culturais, colhe a cana, transporta e a entrega na esteira da indústria.“É um modelo que nos agrada, por 50% da cana processada pela Raízen já vem de fornecedores, e a Vignis será um fornecedor, só que de cana-energia”, diz Antonio Alberto Stuchi, diretor- executivo agroindustrial da Raízen, que recentemente fechou contrato com a Vignis para fornecimento de cana-energia.

A proposta também foi aprovada pela Odebrecht. “Nos pareceu um modelo de negócio muito interessante, vai ao encontro de nossa filosofia, que é ter mais cana de fornecedor”, comenta Fabiano Zillo, diretor da Área Agrícola da Odebrecht Agroindustrial, que também fechou contrato com a Vignis. Os contratos de fornecimento, salienta Luís Cláudio Rúbio, dum dos sócios da Vignis, são de longo prazo e com indexadores conhecidos, assim, o cliente saberá o quanto irá pagar. Sobre o preço da cana-energia sai, entregue no cliente, US$ 3,4 por milhão de BTU. “Nos Estados Unidos, o gás de xisto, que provocou uma revolução energética, custa US$ 4 por milhão de BTU.”

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