3º Workshop de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Setor Sucroenergético discute perspectivas para o Setor
24-03-2023
Entre os dias 21 e 22 de março, empresários e representantes do poder público estiveram na sede da FIEMG, em Belo Horizonte, onde participaram do 3º Workshop de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Setor Sucroenergético de Minas Gerais. O evento, promovido pela Federação das Indústrias do Estado, pela SIAMIG (Associação das Indústrias Sucroenergéticas de MG) e pela Gaia Consultoria, reuniu produtores de açúcar, etanol e bioenergia do país, fomentando, com isso, discussões sobre um dos setores mais promissores da cadeia produtiva.
Na abertura do encontro, o presidente da SIAMG e do Conselho de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da FIEMG, Mário Campos Filho, lembrou que, nos últimos anos, houve um considerável avanço na forma de se promover políticas ambientais dentro das indústrias. Por isso, de acordo com ele, é necessário aproveitar as oportunidades que surgirão com o fortalecimento da economia verde no Estado.
Marília Melo, secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (SEMAD), participou de forma remota do evento e ressaltou políticas públicas, como a redução do ICMS que incide sobre o etanol, para incentivaro uso de combustíveis que emitem menos gases poluentes na atmosfera. Na avaliação da secretária, tais iniciativas são uma forma de ‘’olhar para o futuro’’. Guilherme Barreto, CEO da Gaia Consultoria, celebrou que, nos últimos 40 anos, a percepção dos empresários brasileiros evoluiu, o que tem possibilitado novos investimentos e constantes discussões acerca das questões ambientais. O deputado federal Zé Vitor, do PL, afirmou que o setor sucroenergético precisa ser visto como uma oportunidade de negócio, já que é o grande responsável pela segurança energética e alimentar no país.
Painéis Temáticos
Durante o workshop, Thiago Cavalcanti, gerente de meio ambiente da FIEMG, ministrou uma palestra sobre as implicações do entendimento da Advocacia Geral do Estado (AGE) em relação ao mapa de aplicação da Mata Atlântica em Minas Gerais. Segundo ele, as partir da interpretação da AGE, o Estado não poderá mais aplicar as restrições da Lei da Mata Atlântica para áreas localizadas fora dos limites delimitados pela legislação.
Vitor Reis, subsecretário de regularização ambiental da SEMAD, apresentou um panorama dos processos de licenciamento e simplificação administrativa que, atualmente, estão em tramitação em Minas Gerais. Empresários do setor sucroenergético, presidentes de sindicatos e representantes de vários órgãos ambientais, entre eles MAPA, SEAPA, IMA, FEAM, IEF, CMAA e IGAM, também participaram
de painéis temáticos ao longo dos dois dias de evento e discutiram questões como plano de ações climáticas, práticas de ESG, atendimento às emergências ambientais, controle biológico, sistemas de auditoria e aviação agrícola. Além disso, foram exibidos cases de empresas que produzem biocombustíveis em larga escala e auxiliam o desenvolvimento do setor sucroenergético no Brasil.
Fonte: FIEMG

