A broca-gigante desafia à natureza e os pesquisadores
04-09-2024

 A broca-gigante provoca prejuízo de 20 a 60% da produção. Crédito foto: Embrapa
A broca-gigante provoca prejuízo de 20 a 60% da produção. Crédito foto: Embrapa

 A praga chegou nos canaviais do Centro-Sul e a notícia se torna ainda mais séria, porque nem o controle químico e nem o biológico, por enquanto, apresentam resultados eficientes

Nem todas as pragas da cana, por enquanto, têm inimigos naturais com alta eficiência, é o caso da broca-gigante,Telchin licus (Drury), também conhecida como Castnia licus, é considerada a principal praga no Nordeste, onde sua ocorrência é conhecida há mais de um século e seus danos acarretam prejuízos de 20 a 60% da produção. 

Nos últimos anos, a broca-gigante chegou nos canaviais do Centro-Sul. Além de São Paulo, já se encontram no Sul de Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso do Sul. Sua proliferação é agressiva, com perdas de produtividade média de 15 toneladas de cana por hectare por ano. 

A notícia se torna ainda mais séria porque nem o controle químico e nem o biológico, por enquanto, apresentam resultados eficientes. A catação manual de lagartas e pupas com auxílio de enxadões e espetos é o método mais utilizado para controle da praga, isso porque a praga fecha o orifício após a cana ser cortada, inviabilizando o controle químico, porém os custos são elevados. 

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