A Cana e a COP de Paris
28-09-2016

O Brasil vai precisar da cana para cumprir o Acordo do Clima de Paris

Luciana Paiva

Antes de o início da reunião da Cúpula do G20 (grupo das 19 maiores economias do mundo + a União Europeia), realizada nos dias 04 e 05 de setembro em Hangzou, na China, a expectativa era que os temas: crise financeira internacional, refugiados, terrorismo e cessar fogo na guerra da Síria iriam dominar o evento, no entanto, o destaque ficou com as mudanças climáticas.

O assunto ambiental começou a dominar a pauta da Cúpula do G20, de 2016, no sábado (03/09), a partir do encontro entre os presidentes Barack Obama, dos Estados Unidos e Xi Jinping, da China. Os dois países são responsáveis por aproximadamente 40% das emissões globais de carbono, por isso, quando seus líderes indicaram a ratificação do Acordo de Paris, deram um grande impulso para que aconteça o esforço mundial para conter o aquecimento do planeta.

Um dos pontos centrais do Acordo de Paris, encampado por 195 países durante a Conferência do Clima (COP21), realizada em dezembro de 2015 na capital francesa, é o envolvimento de todas as nações no combate às mudanças climáticas, o suficiente para manter o aumento médio da temperatura global abaixo de 2°C. Para que o acordo entre em vigor, é preciso que pelo menos 55 países, que somem no total 55% das emissões globais, completem o processo de ratificação.


Embalados pelo exemplo da China e Estados Unidos, os líderes de países que integram o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em um encontro à parte (da Reunião do G20) para discutir estratégias de retomada do crescimento econômico entre os integrantes do bloco,reforçaram o compromisso de fornecer apoio mútuo para a implementação das metas estabelecidas pelo Acordo de Paris para a Mudança Climática em 2015 e para cumprir a Agenda de Desenvolvimento Sustável para 2030.

O grupo destacou que a prosperidade só será plena com a garantia do acesso à energia. Entre as medidas adotadas nesse setor, os líderes elogiaram o financiamento de iniciativas para geração de energia limpa viabilizado pelo Banco do Desenvolvimento. Para eles, a instituição pode se tornar uma das principais financiadoras de projetos desse tipo.

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