A colheita mecanizada na Usina Utinga começou em 2021 com três colhedoras, nesta safra são 18
04-12-2025

José Bahia Guimarães, gerente de Motomecanização na Usina Utinga, em Rio Largo, em Alagoas, atua no setor há 39 moagens. Ele trabalhou em diversas empresas e em vários locais do Brasil. Quando começou, as máquinas que atuavam nos canaviais eram um número bem menor e muito diferentes das de hoje. “As máquinas eram mais simples e menos eficientes. A manutenção era menos complicada de fazer. Atualmente, essas máquinas com a eletrônica embarcada, sofisticações embarcadas exigem um preparo técnico do pessoal que vai operar e do pessoal de manutenção. Então, quando entregamos um equipamento desse porte ao nosso colaborador, ele passa antecipadamente por um treinamento para entender a máquina.”

O treinamento, salienta José, se estende a como colher a cana sem danificar a soqueira, para preservar a próxima moagem. “As máquinas hoje já nos permitem alguns sistemas que defendem aquela cana que foi cortada.”

O corte mecanizado de cana na Usina Utinga começou em 2021 com três colhedoras. Nesta safra, já conta com 18 colhedoras. “Isso tudo em função da demanda e do esforço que está sendo feito pelo pessoal, pela diretoria, para que nós possamos sistematizar o campo e o campo permita a entrada da colhedora. Então, o trabalho de sistematização de campo, de entrelinha de plantio, está sendo bem adequado para receber as colhedoras”, salienta José.

Como a mecanização do canavial não se resume a aquisição de colhedoras, a Usina Utinga investe na frota de caminhões, transbordos e tratores. A empresa realiza um estudo topográfico para saber qual a quantidade de área tem condições de ser sistematizada para a mecanização, assim, os investimentos em máquinas continuarão crescendo.

Confira a entrevista com José Bahia: