A dificuldade na identificação correta das pragas da cana
30-08-2016

Em São Paulo, 150 municípios têm foco do Sphenophorus

Sphenophorus levis (bicudo da cana-de-açúcar), Metamasiushemipterus(besouro-rajado-da-cana), Migdolusfryanus (broca-da-cana) estão entre as pragas que atacam a cana-de-açúcar. De acordo com o engenheiro agrônomo José Francisco, da Global Cana, um dos empecilhos no manejo é a identificação correta dessas pragas. "Em São Paulo, 150 municípios têm foco do Sphenophorus. Em Mato Grosso do Sul, é preciso monitorar. Produzem de quatro a cinco gerações por ano. Na seca, tem acúmulo de larva e no [período] úmido, de adulto", alertou Francisco.

Um dos problemas do besouro-rajado-da-cana é que, segundo Francisco, o inseto tem se comportado como o bicudo da cana. "É importante conhecer as adaptações das pragas, como vêm se comportando para conseguir fazer o controle", disse. Já para a broca-da-cana, Francisco falou que "o manejo deve ser mais pesado. É uma praga de difícil visualização, porque sai para acasalar e volta rapidamente para o colmo."

A indicação é realizar o monitoramento das pragas em quatro pontos por hectare (30% de cada talhão em 100% do talhão). No caso de barreira química, ele aconselha o uso de equipamentos com robustez, que atinjam de 30 cm a 60 cm de profundidade para realizar as aplicações de inseticidas.

O tema controle de pragas da cana-de-açúcar foi discutido no 3º Seminário do 2ºCiclo de Seminários Agrícolas de 2016, na Embrapa Agropecuária Oeste, no dia 18 de agosto, durante todo o dia. A realização foi da Biosul e da Embrapa, com organização da TCH Gestão Agrícola, e apoio da Famasul, Fundação MS e Sulcanas.

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