Açúcar fecha em alta após bater mínima de um mês; Clima seco do Brasil pressiona
11-04-2025

O clima seco no Brasil, maior produtor e exportador mundial de açúcar, continua pesando nos mercados externos e pressionando as cotações da commodity que fechou em alta ontem (10) nas duas principais bolsas internacionais.

Os analistas de mercado ouvidos pela Reuters também pontuaram que o mercado reagiu à informação de que “a disponibilidade de açúcar no mercado interno dos EUA aumentou em abril devido ao aumento das importações, informou o Departamento de Agricultura dos EUA”.

Nova York

Na ICE Futures de Nova York, o açúcar bruto, lote maio/25, fechou com alta de 21 pontos, contratado a 18,12 centavos de dólar por libra-peso, revertendo as quedas consecutivas desde o início da semana. Já a tela julho/25 subiu 18 pontos, contratada a 17,91 cts/lb. Os demais contratos subiram entre 9 e 15 pontos.

Londres

Na ICE Futures Europe, de Londres, o açúcar branco, lote maio/25, subiu 10,60 dólares, contratado a US$ 523,90 a tonelada. Já a tela agosto/25 fechou cotada a US$ 505,00 a tonelada, valorização de 6,20 dólares. Os demais contratos subiram entre 2,60 e 5,40 dólares.

Mercado doméstico

No mercado interno a quinta-feira foi de alta pelo quinto dia consecutivo nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 142,28 contra R$ 141,29 de quarta-feira, valorização de 0,70% no comparativo entre os dias.

Etanol hidratado

Já o etanol hidratado registrou o segundo dia seguido de queda pelo Indicador Diário Paulínia. Ontem, o biocombustível foi vendido pelas usinas a R$ 2.808,50 o m³, contra R$ 2.850,50 o m³ praticado na quarta-feira, queda de 1,47% no comparativo.

Rogério Mian

Fonte: Agência UDOP de Notícias